Juiz mantém preso jovem que disparou arma de fogo na feira por causa de pastel
O juiz Aluizio Pereira dos Santos indeferiu o pedido de revogação da prisão do rapaz de 20 anos, detido em flagrante no dia 5 de janeiro após atirar contra pessoas que estavam na feira da Vila Cidade Morena. Ele permanece na Santa Casa sob cuidados, já que no dia chegou a ser ferido a tiros […]
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O juiz Aluizio Pereira dos Santos indeferiu o pedido de revogação da prisão do rapaz de 20 anos, detido em flagrante no dia 5 de janeiro após atirar contra pessoas que estavam na feira da Vila Cidade Morena. Ele permanece na Santa Casa sob cuidados, já que no dia chegou a ser ferido a tiros por um policial após ameaçar atirar contra ele.
A defesa do rapaz entrou com pedido de revogação da prisão preventiva em 3 de fevereiro, quase um mês após a prisão. Segundo a peça, não há previsão de alta hospitalar por conta da gravidade dos ferimentos que ele sofreu quando simulou ameaçar atirar no policial militar e acabou ferido a tiros.
No pedido, a defesa pontua que o rapaz é réu primário, trabalhador, tem residência fixa e que precisará de atendimento médico exclusivo após receber alta hospitalar. Ele precisará de fisioterapia por causa do tiro no joelho e usa sonda para respirar e comer por causa dos dois tiros no tórax. Por fim, afirma que não há requisitos para que seja mantida a prisão preventiva.
Já o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), por meio do promotor Douglas Oldegardo, alega que as circunstâncias dos delitos cometidos pelo réu repercutem negativamente na sociedade, sendo que a liberdade poderia provocar sensação de impunidade. Para tanto, a prisão seria necessária para “assegurar a paz da comunidade, sensivelmente abalada por delitos dessa natureza”.
O juiz decidiu pelo indeferimento do pedido da defesa, mantendo a prisão preventiva do rapaz. Além disso, declarou que ele receberá tratamento adequado que precisa, seja no hospital ou no estabelecimento penal para onde será conduzido posteriormente. O juiz alega que o indeferimento foi decidido “para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal”.
Briga por pastel e tiros
O comerciante, dono da barraca de pastel onde o fato ocorreu, contou ao Jornal Midiamax que a feira já estava quase no fim quando o rapaz chegou, bastante alterado, pedindo um pastel de graça. O feirante pediu para ele se retirar, já que ainda havia clientes no local que teriam se incomodado com a presença do suspeito.
O rapaz então se retirou xingando e ameaçando o comerciante e chegou a jogar pedras. Ele retornou minutos depois com o revólver e efetuou os disparos, que atingiram apenas as cadeiras da feira já que as vítimas se abaixaram. Logo em seguida testemunhas ligaram para o policial militar do Batalhão de Choque, que seria um amigo pessoal.
Ele solicitou apoio de equipes e fez buscas pelo rapaz, que estava escondido nas mediações da Rua Inconfidentes, em um matagal. O militar se apresentou como policial e exigiu que o rapaz soltasse a arma, mas ele apontou o revólver para o policial que atirou três vezes, o atingindo. Equipes do Choque, 10º Batalhão, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) Perícia e Polícia Civil estiveram no local.
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