Integrantes de facção criminosa que matou policial em Maracaju vão a juri popular

A 1ª Vara de Maracaju, 160 quilômetros de Campo Grande, divulgou nesta quinta-feira (4) que os acusados de assassinar o policial militar Juciel Rocha Professor, 25, vão a juri popular pelo Tribunal do Juri. A decisão pronunciada pelo juiz Marco Antonio Montagnana Morais, julgará os quatro integrantes de uma facção por homicídio de organização criminosa. […]

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A 1ª Vara de Maracaju, 160 quilômetros de Campo Grande, divulgou nesta quinta-feira (4) que os acusados de assassinar o policial militar Juciel Rocha Professor, 25, vão a juri popular pelo Tribunal do Juri. A decisão pronunciada pelo juiz Marco Antonio Montagnana Morais, julgará os quatro integrantes de uma facção por homicídio de organização criminosa.

O magistrado mantem a prisão preventiva dos réus na Penitenciária Estadual de Dourados. O processo relata que os acusados são: um trabalhador braçal, um auxiliar de serviços gerais, um mecânico e um auxiliar de serviços diversos. O inquérito ressalta que crime aconteceu, que aconteceu em 10 de fevereiro do ano passado, contou com divisão de tarefas entre os acusados. Por volta das 1h, em uma lanchonete, quando os quatro mataram um policial militar, por motivo torpe e meio dificultou a defesa da vítima.

O mecânico e o auxiliar de serviços gerais estiveram na mesma lanchonete onde estava a vítima, e se sentaram próximo a ele. Em seguida, os dois saíram do local para que o auxiliar de serviços gerais indicasse a vítima ao mecânico, além de confirmar que ele não estivesse com outros policiais.

Na hora do crime, com outra roupa, o mecânico voltou à lanchonete a pé e teve o rosto registrado pelas câmeras de segurança e testemunhas presentes; localizou a vítima, colocou o capacete, atravessou rapidamente o estabelecimento e, estando o policial de costas, efetuou cinco disparos na cabeça e nos ombros do policial militar, que morreu instantaneamente.

Eles fugiram em uma moto, cedida por um comparsa, que foi morto em confronto com o batalhão de choque da Polícia Militar. Atirador e motorista foram então até a casa do trabalhador braçal, pessoa indicada como líder da facção criminosa na cidade, para quem devolveram a arma usada no crime e trocarem de roupas.
O motivo do crime seria porque o policial estava dificultando os trabalhos da facção na cidade, combatendo a criminalidade.

“O caso deve ser levado a julgamento pelo Tribunal do Júri, incluindo a acusação de fazerem os réus parte de organização criminosa, pois o crime foi praticado a seu mando para atender objetivos e funções específicas de cada um dentro da facção. Entendo que todas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público devem ser acolhidas neste momento, entretanto, se essas qualificadoras devem ou não ser reconhecidas são questões a serem submetidas e apreciadas pelo juiz natural da causa, que é o Tribunal do Júri”, finaliza o juiz.

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