Há quatro anos, bandidos engravatados roubavam R$ 1 milhão de agência na Afonso Pena

Foi em 17 de maio de 2016 que dois homens vestindo roupa social, gravata e com crachás entraram na agência do Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena, como se fossem funcionários, e levaram R$ 1,1 milhão. O dinheiro tinha acabado de ser deixado no banco e os autores foram identificados durante as investigações da […]

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(Arquivo)

Foi em 17 de maio de 2016 que dois homens vestindo roupa social, gravata e com crachás entraram na agência do Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena, como se fossem funcionários, e levaram R$ 1,1 milhão. O dinheiro tinha acabado de ser deixado no banco e os autores foram identificados durante as investigações da tentativa de roubo à central do mesmo banco, em dezembro de 2019.

Naquele dia, por volta das 9h10 os dois bandidos entraram no banco, passando normalmente como funcionários. Eles demoraram de 10 a 15 minutos até conseguirem roubar os mais de R$ 1 milhão, dinheiro que tinha acabado de ser entregue na agência pelo carro-forte. Na época, mesmo com o trabalho do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), eles não foram localizados.

Foi a partir das investigações da tentativa de roubo em dezembro de 2019, com a prisão de vários integrantes da quadrilha que escavou um túnel para acessar o cofre da central do Banco do Brasil, que os autores do crime foram identificados. O relatório do inquérito policial, datado de março de 2020, aponta que integrantes da quadrilha eram as autores daquele roubo.

Leandro Charias da Silva, Wilson Andrade dos Santos e Wilton Pereira Teixeira foram apontados como membros do ‘Núcleo Duro’ da quadrilha. Eles estavam entre os responsáveis por financiar e coordenar os crimes e foram identificados como os autores do roubo de 2016, além do roubo à Caixa Econômica em 2019, quando foram levados R$ 230 mil.

Tentativa frustrada de furto

Há quatro anos, bandidos engravatados roubavam R$ 1 milhão de agência na Afonso Pena
(Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Na noite de 21 de dezembro de 2019, os policiais do Garras estavam na região do Coronel Antonino, onde fica localizada a casa usada para escavação do túnel. Os investigadores perceberam movimentação no local e decidiram fazer a atuação para desmantelar a organização criminosa.

Já por volta da 1 hora do dia 22, a equipe voltou ao local e percebeu um grupo deixando a casa em um caminhão e uma Hilux. A equipe viu os automóveis na Rua Dolor Ferreira de Andrade, na esquina com a Rua do Rosário, quando foi feita a primeira abordagem. O motorista do caminhão jogou o veículo contra um dos policiais e a ação foi revidada a tiros.

Ele ainda conseguiu fugir num primeiro momento e em seguida foi feita abordagem aos ocupantes da Hilux, que estavam com pistolas em punho e atiraram contra os policiais. Os disparos foram revidados e eles chegaram a ser encaminhados para a Santa Casa, deram entrada na área vermelha, mas não resistiram aos ferimentos.

Os policiais conseguiram localizar o condutor do caminhão já nas proximidades da Santa Casa, buscando por atendimento médico. Ele foi preso em flagrante. As equipes fizeram buscas na casa no Zé Pereira e prenderam mais cinco envolvidos. Já em outra casa na Rua Iguassu, no Amambaí, foi detido um homem. Com ele foram apreendidos vários aparelhos celulares, entre outros aparatos.

Os integrantes da organização criminosa foram apresentados em coletiva de imprensa pelo delegado responsável, que também mostrou junto de equipes de policiais do Garras o túnel escavado pelos criminosos, que responderão por roubo majorado.

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