Em MS, 40% dos feminicídios acontecem porque homens não aceitam ser ex
Mato Grosso do Sul registrou em 2019 30 casos de feminicídio, dos quais 25 ocorreram no interior e cinco em Campo Grande. Conforme Mapa do Feminicídio (disponível neste link) lançado nesta segunda-feira (1), em parceira entre Delegacia-Geral da Polícia Civil e a SPPM (Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres), 40% das vítimas foram mortas por […]
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Mato Grosso do Sul registrou em 2019 30 casos de feminicídio, dos quais 25 ocorreram no interior e cinco em Campo Grande. Conforme Mapa do Feminicídio (disponível neste link) lançado nesta segunda-feira (1), em parceira entre Delegacia-Geral da Polícia Civil e a SPPM (Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres), 40% das vítimas foram mortas por homens que não aceitavam ser ex.
Além disso, 77% das mortes ocorreram em casa, locais onde, em tese, as mulheres deveriam estar seguras. Análise do Mapa mostra ainda que em 37% dos casos os agressores utilizaram arma branca, como faca, canivete ou machadinha, e que 56,66% das mulheres foram mortas por homens com quem conviviam e tinham relacionamento afetivo.
Apesar dos casos de feminicídio, em 2019 destacam-se por sua maior incidência, crimes de ameaça (16.846) e a lesão corporal dolosa (7.770), lembrando que ambos os tipos podem ser enquadrados numa mesma situação, com um BO por lesão corporal e ameaça, entre outros crimes eventualmente praticados contra uma mesma vítima.
Desde o início do monitoramento dos casos de feminicídios no Estado, de 2015 a 2019, foram registrados 140 vítimas e 318 sobreviventes. Analisando por local de ocorrência, 65% dos municípios sul-mato-grossenses já registraram ao menos um caso de morte violenta de mulher por questões de gênero O estudo divulgado neste Dia Estadual de Combate ao Feminicídio servirá como subsídio para elaboração de políticas públicas de enfrentamento à violência.
“É preciso nominar, quantificar e qualificar a investigação e o julgamento dos crimes de feminicídios para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências concretas, em estatísticas de cada município, de cada região. É isso o que pretendemos com o diagnóstico alcançado no Mapa”, explica a subsecretária Luciana Azambuja.
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