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Polícia

Em 24 horas, polícia desenterrou cinco vítimas de serial killer e novos casos podem surgir

Em trabalho que durou 24 horas, o Batalhão de Choque da Polícia Militar e a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) localizaram os corpos de cinco pessoas mortas pelo serial killer Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, pedreiro suspeito de matar ao menos seis pessoas nos últimos cinco anos em Campo Grande. A ação teve […]
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Em trabalho que durou 24 horas, o da Polícia Militar e a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) localizaram os corpos de cinco pessoas mortas pelo Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, pedreiro suspeito de matar ao menos seis pessoas nos últimos cinco anos em . A ação teve início na noite de quinta-feira e terminou somente na noite desta sexta-feira (15). A Polícia Civil não descarta que haja mais vítimas.

Conforme noticiado pelo Midiamax, após a do suspeito na quinta-feira, as buscas tiveram início e, na madrugada de sexta-feira, José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, que estava desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros. No início da tarde, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

O pedreiro então matou a vítima com pauladas, cavou buraco, enterrou o corpo e depois concretou o local, colocando piso. Por este motivo, o corpo não tinha sido encontrado até então. Já Flávio Pereira Cece, de 34 anos, desaparecido desde 2015, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do serial killer Cleber, que segundo a polícia, matou o primo a pauladas o enterrou e vendeu a residência por R$ 50 mil com o corpo de Flávio enterrado. 

Em 24 horas, polícia desenterrou cinco vítimas de serial killer e novos casos podem surgir
Claudionor foi assassinado e teve moto vendida. Foto: Divulgação

Na noite de sexta-feira, no mesmo local onde José Jesus havia sido enterrado, no Coophatrabalho, foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, de 48 anos, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O veículo foi localizado em residência na Rua Juventus, com outro primo de Cleber. A primeira das vítimas descoberta foi José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos, que havia sido encontrado no último dia 7, enterrado em um quintal na Vila Nasser.

Conforme o delegado Carlos Delano, titular da DEH, os crimes foram cometidos da mesma forma, sendo as vítimas mortas com golpes na cabeça e enterradas. “Ele não tinha uma arma específica para agir. Ele pegava o que tinha e cometia o crime”, disse Delano em entrevista nesta sexta-feira (15), lembrando que outros homicídios cometidos por Cleber podem ser descobertos. “Essa possibilidade [de mais crimes] não está totalmente descartada”, pontuou.

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