Serial killer: Baiano desaparecido também foi morto por pedreiro que queria a casa dele
Encontrado morto no cruzamento das ruas Raza e Geciba na madrugada desta sexta-feira (15), José Jesus de Souza, de 44 anos, foi uma das vítimas do agora apontado como serial killer Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos. O pedreiro teria matado o baiano para ficar com a casa dele, assim como foi o crime […]
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Encontrado morto no cruzamento das ruas Raza e Geciba na madrugada desta sexta-feira (15), José Jesus de Souza, de 44 anos, foi uma das vítimas do agora apontado como serial killer Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos. O pedreiro teria matado o baiano para ficar com a casa dele, assim como foi o crime cometido como José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, descoberto no dia 7 de maio.
Após a prisão de Cleber nesta madrugada, que estava escondido na casa de um familiar no Jardim Campo Belo, ele revelou para a polícia a morte de pelo menos mais 4 pessoas além de seu Leonel. O primeiro local onde as equipes do Corpo de Bombeiros, DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), Batalhão de Choque, Perícia e Funerária foram fica na região do Coophatrabalho, um terreno onde estava enterrado José.
Por volta das 6 horas, as equipes já estavam em um segundo local, na Avenida José Barbosa Rodrigues, na região do Panamá. Cleber acompanha a busca pelo corpo da vítima e em um primeiro momento de escavação, não foi localizado. O delegado Carlos Delano, titular da DEH, não deu detalhes sobre a segunda vítima, mas afirmou que estaria enterrada ali há aproximadamente dois anos.
Desaparecimento
No dia 11 de maio, um conhecido procurou a DEH para relatar o desaparecimento de José. Morador na Vila Nasser, ele tinha sido visto pela última vez por conhecidos no final de fevereiro e o amigo desconfiou ao ver que outras pessoas já estavam morando na casa dele, sem que ele tivesse se despedido.
Segundo o amigo, ele conhecia José há aproximadamente seis anos e teve o último contato com ele em dezembro de 2019. José veio da Bahia e não tinha familiares em Mato Grosso do Sul. Para a polícia, essas eram as vítimas de Cleber, pessoas que viviam sozinhas e não tinham familiares ou conhecidos em Campo Grande.
Após algum tempo sem notícia do vizinho, o amigo viu uma placa de vende-se na casa dele. Pouco tempo depois, viu uma família de desconhecidos começar a morar no local. Entre eles, estava Cleber, que foi prontamente reconhecido pelo amigo da vítima. Após a morte de seu Leonel ser descoberta, os moradores no bairro cogitaram que o desaparecimento de José teria relação com o crime.
Crimes semelhantes
Cleber teria cometido os crimes para se apropriar dos bens das vítimas. Para a polícia, ele foi frio ao contar sobre os homicídios, e chegou a dizer que as mortes aconteceram durante discussões com as vítimas. A série de mortes foi revelada a partir do desaparecimento de seu Leonel.
A irmã de Leonel procurou a DEH no dia 7 de maio para relatar o desaparecimento dele e disse que pessoas estranhas estariam vivendo na casa onde o idoso morava. Com as investigações, os policiais acabaram descobrindo o homicídio.
A esposa de Cleber chegou a dizer que o crime teria sido cometido porque ela pediu ao marido para morarem em uma casa maior. Logo após a mulher tentou mentir, mas a história contada estava estranha e ela acabou confessando, mas afirmou não saber que o corpo da vítima estava enterrado no quintal.
O local da ocultação do cadáver foi revelado pela filha, que confirmou ter cometido o crime com o pai. Mãe e a filha foram presas por ocultação de cadáver. A jovem de 19 anos e o pedreiro responderão também pelo homicídio qualificado por motivo torpe.
Já Roselaine teve fiança arbitrada pela polícia, mas foi solta mediante decisão do Judiciário, com medidas restritivas e uso de tornozeleira eletrônica. Ela não teve participação direta com o homicídio ou com a ocultação de cadáver de Leonel, embora soubesse do crime. É investigada participação da família nos outros crimes.
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