Avaliado em R$ 4 mil, pastor alemão é furtado do CCZ e falso dono acaba na delegacia

Considerada uma raça rara e que quando filhote pode valer até R$ 4 mil, um pastor alemão panda voltou para a família nesta quarta-feira (04) depois de mais de 20 dias longe. Gaia fugiu de casa, no Jardim dos Estados, sendo encontrada dias depois por um desconhecido. A história acabou na delegacia porque, a cadela […]

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Considerada uma raça rara e que quando filhote pode valer até R$ 4 mil, um pastor alemão panda voltou para a família nesta quarta-feira (04) depois de mais de 20 dias longe. Gaia fugiu de casa, no Jardim dos Estados, sendo encontrada dias depois por um desconhecido. A história acabou na delegacia porque, a cadela foi deixada no CCZ (Centro de Controle de Zoonozes), mas ao tentar resgatá-la, a família teve uma surpresa: alguém já tinha passado na unidade e levado o animal. O autor foi identificado e autuado por furto pela Polícia Civil.

Para entender melhor, os moradores viajaram no dia 11 de outubro e, poucos dias depois, quando chegaram em casa, ao abrir o portão, Gaia fugiu. No dia foram realizadas buscas, mas sem sucesso. Por sorte, uma pessoa a encontrou na rua e postou no Facebook, afirmando que havia localizado o animal e como não podia ficar, levaria ao CCZ. Foi o que fez.

A família viu a publicação e correu para buscar Gaia no Centro de Zoonozes. Mas, a cadela já havia sido levada. A família então comunicou a Polícia Civil, por meio de boletim de ocorrência, e nesta quarta-feira o homem de 32 anos que furtou Gaia do CCZ foi localizado em sua casa, no Jardim Tarumã. Assim, a cadela de três anos também foi recuperada.

O suspeito tinha a intenção de vender o animal, segundo as investigações. Ele está sendo ouvido na delegacia e responderá por furto qualificado pelo abuso da confiança ou mediante fraude. De acordo com a Polícia Civil, o homem tem várias passagens por apropriação indébita, injúria, lesão corporal, roubo qualificado pelo uso de arma de arma de fogo, tentativa de homicídio e outras.

Levada para a 5ª Delegacia de Campo Grande, a cadela reencontrou o dono, um menino de 13 anos, que foi ao local acompanhado com o advogado da família. O caso segue em investigação.