Trio ameaça atirar em criança e faz ‘roleta-russa’ com mulher por suspeita de traição
Na manhã desta sexta-feira (28), mulher de 27 anos foi mantida em cárcere privado e torturada por outras três mulheres em casa, no Bairro Novo Século, região sul de Campo Grande. Ela foi espancada, teve cabelo cortado e as agressoras ainda fizeram ‘roleta-russa’ com ela com uma arma de fogo. Segundo o relato da vítima, […]
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Na manhã desta sexta-feira (28), mulher de 27 anos foi mantida em cárcere privado e torturada por outras três mulheres em casa, no Bairro Novo Século, região sul de Campo Grande. Ela foi espancada, teve cabelo cortado e as agressoras ainda fizeram ‘roleta-russa’ com ela com uma arma de fogo.
Segundo o relato da vítima, ela estava em casa com a filha de 5 anos quando a mulher de 42 anos chegou ao local, acompanhada de uma mulher de 24 anos e uma terceira, que a vítima não conhece. Elas começaram a conversar, quando a mulher de 42 anos a rendeu, amarrou e começou a sessão de tortura.
A criança de 5 anos foi colocada no banheiro, mas acabou presenciando a cena e ainda teve arma de fogo apontada para ela. Segundo a vítima, ela acredita que as autoras a tenham torturado por suspeita de um relacionamento extraconjugal entre ela e o marido da mulher de 42 anos, que seria primo do marido da vítima.
As três mulheres a agrediram com socos e chutes, a amarraram, cortaram o cabelo dela, rasparam as sobrancelhas e ainda usaram uma arma de fogo para fazer ‘roleta-russa’. Elas colocaram a munição na arma e chegaram a apertar o gatilho duas vezes, apontando para a cabeça da vítima.
Em determinado momento a mulher de 42 anos teria apontado a arma para a criança de 5 anos e dito para a vítima “O que dói mais em você? Você morrer ou eu dar um tiro em sua filha?”. A mulher conseguiu gritar e o vizinho acionou familiares. Um parente da vítima, de 18 anos, foi até a casa, quando as três mulheres foram embora em um Renault Duster.
A sessão de tortura durou aproximadamente 1h30 e Polícia Militar foi acionada. O marido da vítima relatou que ligaram para ele enquanto ele trabalhava, perguntando se estaria em casa. Ele chegou a suspeitar e também alertou a esposa. Ele relatou ainda que o marido da autora é primo dele e que a arma de fogo poderia ser dele.
Os policiais fizeram buscas pelo homem e pela arma, mas não localizaram. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga como lesão corporal dolosa, quando há intenção, sequestro e cárcere privado, injúria real e roubo majorado pelo concurso de pessoas. A princípio o celular da vítima teria sido levado.
Equipes policiais fazem buscas pelas autoras, que não foram presas até o momento.
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