Policiais civis presos na Omertà são afastados compulsoriamente dos cargos
Na manhã desta quarta-feira (2), foi divulgado no Diário Oficial do Estado o afastamento compulsório dos três policiais civis presos durante a Operação Omertà, que desarticulou organização criminosa em Campo Grande. As prisões preventivas aconteceram na última sexta-feira (27). Conforme a publicação, foram afastados compulsoriamente Márcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’, Frederi…
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Na manhã desta quarta-feira (2), foi divulgado no Diário Oficial do Estado o afastamento compulsório dos três policiais civis presos durante a Operação Omertà, que desarticulou organização criminosa em Campo Grande. As prisões preventivas aconteceram na última sexta-feira (27).
Conforme a publicação, foram afastados compulsoriamente Márcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’, Frederico Maldonado Arruda e Elvis Elir Camargo Lima, os três investigadores de Polícia Judiciária. O afastamento conta a partir do dia da prisão dos três policiais, apontados como integrantes da organização criminosa investigada por milícia e crimes de pistolagem.
De acordo com as investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), os policiais eram integrantes ativos da organização criminosa, sendo que Márcio tinha cargo de gerência, enquanto os outros dois policiais agiam como apoiadores.
Os três foram presos preventivamente e estão no Centro de Triagem de Campo Grande e na 3ª Delegacia de Polícia Civil com outros detidos na operação. Os afastamentos foram assinados pelo corregedor-geral da Polícia Civil, delegado Jairo Carlos Mendes.
Operação Omertà
Após encontrar arsenal de milícia em uma casa da Capital, a polícia chegou até a organização criminosa de milícia armada, suspeita de cometer homicídios em Campo Grande. Na lista estão as execuções de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier.
O grupo também é investigado por de porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes. Além dos empresários Jamil Name e Jamil Name filho, na última sexta-feira a polícia prendeu policiais civis, guardas municipais, um policial federal e até militar do Exército.
Gaeco, Garras, com apoio de policiais militares também deram cumprimento a mandados de busca e apreensão e apreenderam dinheiro, cheques, armas e cadernos com anotações.
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