Omertà: Jamil Name, filho e policiais serão levados para Presídio Federal de Mossoró
Foi feito pedido nesta segunda-feira (14) para transferência dos quatro presos na Omertà para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Deverão ser transferidos, mas ainda sem data certa, Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, conhecido como ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, […]
Arquivo –
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Foi feito pedido nesta segunda-feira (14) para transferência dos quatro presos na Omertà para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Deverão ser transferidos, mas ainda sem data certa, Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, conhecido como ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade. Eles foram transferidos no último sábado (12) do Centro de Triagem para o Presídio Federal da Capital.
A transferência aconteceu depois do MPMS (Ministério Público Estadual) acatar o pedido e o juiz deferir a transferência. Inicialmente o pedido foi feito pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). Os quatro estavam ocupando celas do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). A inclusão, inicialmente, foi pedida para 1 ano, mas depois reduzida para seis meses com possível prorrogação.
No pedido de transferência para o presídio federal foi argumentado que os detentos faziam parte de uma organização criminosa, com suspeitas de ordenarem execuções na cidade, sendo que o empresário Jamil Name e seu filho, Jamil Name Filho seriam os chefes da organização. A cela onde estavam os presos era de 12 m², sem direito a banho de sol, saindo só para atendimento médico e audiência com juiz e advogado.
Omertà
O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.
A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
Presídio Federal
A transferência para Presídios Federais do país é necessária quando o detento não pode ocupar celas em penitenciárias ‘comuns’ por questão de segurança, e também por ocupar liderança ou fazer parte de organização criminosa, ser membro de quadrilhas envolvidas em crimes graves, ser delator premiado ou colaborador; ter se envolvido em fugas de presídios ou problema grave de violência e indisciplina na penitenciária onde cumpria pena.
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