Quatro presos na Omertà são transferidos para Presídio Federal de Campo Grande
Quatro presos na Operação Omertà no último dia 27 de setembro são transferidos na tarde deste sábado (12) para o Presídio Federal de Campo Grande. A informação é de que seguem para o presídio o empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado […]
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Quatro presos na Operação Omertà no último dia 27 de setembro são transferidos na tarde deste sábado (12) para o Presídio Federal de Campo Grande. A informação é de que seguem para o presídio o empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a transferência dos presos foi solicitada na última semana e teve parecer favorável do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e também de juiz estadual, mas ainda aguardava o parecer do juiz federal. A decisão positiva resulta na transferência dos quatro presos.
Foi feito pedido para que eles ocupassem celas do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) por um ano, que foi reduzido para seis meses pelo juiz federal, podendo ser estendido posteriormente. Os presos ficarão em celas individuais e terão direito a visitas semanais de duas pessoas, com duração de duas horas, além de saída para banho de sol de duas horas por dia.
A transferência é feita do Centro de Triagem para o Presídio Federal por equipe do Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
Operação Omertà
O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.
A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
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