Assassino confesso de família é entregue à polícia brasileira seis meses após cometer crime
Quase seis meses depois de matar e esquartejar o casal Jesús Reynaldo Condori Sanizo e Irma Morante Sanizo e o filho deles de oito anos, Gian Abner Morante, o assassino confesso, Gustavo Santos Vargas Arias, foi entregue ontem (12) para a polícia brasileira. O assassinato aconteceu no Natal de 2018, em São Paulo. Ele fugiu […]
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Quase seis meses depois de matar e esquartejar o casal Jesús Reynaldo Condori Sanizo e Irma Morante Sanizo e o filho deles de oito anos, Gian Abner Morante, o assassino confesso, Gustavo Santos Vargas Arias, foi entregue ontem (12) para a polícia brasileira. O assassinato aconteceu no Natal de 2018, em São Paulo.
Ele fugiu para a Bolívia após o crime e foi preso em Santa Cruz de La Sierra em fevereiro. Como rota de fuga, o criminoso passou por Corumbá. Até então, em presídio boliviano, Gustavo foi entregue ontem à polícia e levado para São Paulo, onde cometeu o crime, segundo informações do Diário Corumbaense.
Os corpos de Jesús, da esposa, Irma Morante Sanizo e do filho Gian, foram encontrados esquartejados em sacos plásticos, acondicionados em malas, em uma casa em Itaquaquecetuba, região metropolitana paulista, no dia 08 de janeiro deste ano.
Já preso na Bolívia, Gustavo admitiu ter assassinado e esquartejado o casal e a criança, que foi morta dois dias depois após a morte dos pais. Segundo ele, Gian chorava muito e perguntava pelo pai e pela mãe, motivo pelo qual decidiu matar o menino.
Laudos do IML (Instituto Médico Legal) apontaram que o casal foi morto por asfixia mecânica por estrangulamento, e seu filho por traumatismo cranioencefálico. Ele havia recebido uma pancada na cabeça.
Segundo familiares, o autor tinha um histórico de violência e consumo exagerado de álcool e o motivo do crime foi financeiro, já que Gustavo até chegou a trabalhar para a família.
O acusado foi entregue no Aeroporto Internacional Viru Viru, da cidade de Santa Cruz de La Sierra, por volta das 02h e seguiu em voo direto para São Paulo, acompanhado de policiais federais. Agora, ele está sob responsabilidade da Justiça do Brasil.
O chefe da Interpol Santa Cruz, coronel Enrique Terán, disse que a ordem de extradição foi emitida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e assinada pelo presidente do órgão, José Revilla e os membros da Sala Plena.
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