Adolescente é detido com droga em carro de motorista da Capital morto na fronteira

Veículo Fiat Grand Siena que pertencia ao motorista de aplicativo campo-grandense Matheus Pereira Santana, de 22 anos, assassinado na fronteira com o Paraguai, foi apreendido pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nesta sexta-feira (1), em Dourados. O carro estava recheado com aproximadamente 400 quilos de maconha e era conduzido por adolescente de 17 anos que receberia […]

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Veículo transportava 400 quilos de maconha. Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News
Veículo transportava 400 quilos de maconha. Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News

Veículo Fiat Grand Siena que pertencia ao motorista de aplicativo campo-grandense Matheus Pereira Santana, de 22 anos, assassinado na fronteira com o Paraguai, foi apreendido pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nesta sexta-feira (1), em Dourados. O carro estava recheado com aproximadamente 400 quilos de maconha e era conduzido por adolescente de 17 anos que receberia R$ 2 mil pelo transporte da droga.

Conforme apurado, os fatos ocorreram no início da tarde, durante barreira de fiscalização na BR-163, nas imediações do trevo do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), uma das rotas de acesso à BR-463, que leva ao Paraguai. Os policiais avistaram o Siena e deram ordem de parada, mas o motorista não obedeceu. Houve perseguição e logo adiante a equipe conseguiu fazer a abordagem e constatou ser um adolescente.

O garoto, que é de Várzea Grande (MT), afirmou que foi contratado para entregar a droga em Campo Grande. Ele foi apreendido juntamente com o automóvel e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Os policiais descobriram que o carro é de Matheus, que no último dia 11 de outubro havia sido contratado para fazer uma corrida até o país vizinho, onde foi assassinado. O casal que contratou a viagem é o principal suspeito.

A Polícia Nacional paraguaia está à frente das investigações, com o auxílio da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Os suspeitos teriam executado a vítima com 15 tiros de pistola calibre 9mm. Matheus tinha tatuado em seu braço, que estava quebrado, o nome “Maria Alice” e pode ter sido torturado antes do homicídio. Evidências apontaram que ele tentou fugir, mas acabou alcançado e morto no portão de uma empresa de extração de pedras, em Pedro Juan Caballero.

Colaborou Sidnei Bronka, de Dourados.

 

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