Preso pela PF, Jail deve perder em breve registro da OAB, diz Mansour

Ele responde processo de idoneidade moral 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ele responde processo de idoneidade moral 

Decisão da Justiça Federal do Paraná de prender Jail Benitez Azambuja deve acelerar processo que pede a cassação do registro do advogado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). De acordo com Mansour Karmouche, presidente da seccional de Mato Grosso do Sul, 

“Tem um processo de idoneidade moral tramitando contra ele na OAB-MS e tudo já está na fase final. Ele tem tudo para perder a carteira, e essa decisão que culminou na prisão dele deve reforçar ainda mais isso”, explicou Mansour. 

Azambuja, que já advogou para políticos como o ex- prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte e o ex-senador Delcídio do Amaral, foi preso na tarde desta terça-feira (13) pela Superintendência da Polícia Federal da Capital, após determinação da Justiça Federal do Paraná. Detalhes sobre a prisão não foram divulgados já que tudo tramita de maneira sigilosa. 

Para o presidente da OAB-MS a prisão de Jail serve de alerta.“É lamentável perceber a que ponto ele chegou para cometer delitos, ainda mais sendo juiz. Isso fica de lição para que vejam que a lei foi feita para todos, independente do cargo ocupado”, finalizou. 

Perda do cargo 

Em novembro de 2009, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região condenou o suspeito a 10 dias de prisão e determinou sua aposentadoria proporcional compulsória no cargo de juiz federal titular de Umuarama, no Paraná. A decisão foi tomada pelo Plenário do TRF4. Azambuja era suspeito de ter forjado um atentado contra ele mesmo, no dia 28 de fevereiro de 2008.Preso pela PF, Jail deve perder em breve registro da OAB, diz Mansour

Ele também é investigado de estar envolvido num atentado contra a casa do juiz federal Luiz Carlos Canalli, no dia 19 de setembro de 2008.

Em 2016, Azambuja foi condenado a pagar dez salários mínimos, pouco mais de R$ 8,8 mil, por tentar protelar duas vezes a ação que Olarte responde por corrupção passiva, caso conhecido como dos ‘cheques em branco’. No entanto, um mês depois, o Tribunal de Justiça suspendeu a decisão que o obrigava a pagar a multa.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados