Polícia diz que ‘Tribunal do PCC’ mandou matar por causa de foto em grupo de WhatsApp

Foi presa a dupla suspeita de matar Douglas Sarat de Moraes, de 18 anos, no dia 29 de julho, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Douglas foi morto após postar uma foto em um grupo de WhatsApp fazendo apologia à facção rival CV (Comando Vermelho). Luiz Henrique de Paula, de 20 anos, o ‘Abacaxi’, […]

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Foi presa a dupla suspeita de matar Douglas Sarat de Moraes, de 18 anos, no dia 29 de julho, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Douglas foi morto após postar uma foto em um grupo de WhatsApp fazendo apologia à facção rival CV (Comando Vermelho).

Luiz Henrique de Paula, de 20 anos, o ‘Abacaxi’, e Alison Borges de Brito, de 25 anos, o ‘Quati’, foram presos suspeitos pela morte. Um adolescente que participou da execução já foi apreendido e levado para a Unei (Unidade Educacional de Internação).

De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, Douglas teria sido identificado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) ao postar uma foto em um grupo de WhatsApp fazendo apologia à facção rival. Mas, ele não seria ‘batizado’ na facção.

Segundo o site Dourados News, Douglas teria sido atraído por três pessoas até um barraco, onde foi torturado antes de ser morto com um tiro na cabeça. O corpo foi desovado em uma estrada na região sul de Dourados.

Antes de ser morto, Douglas foi obrigado a gravar um vídeo mandando uma mensagem ameaçando a facção CV. Nas imagens gravadas, Douglas diz ser simpatizante do CV e alega que ele e outros integrantes estavam armando uma emboscada para os integrantes do PCC, mas que não deu certo, “Todos têm de seguir o PCC, maior grupo do mundo. Todos do CV têm de sair vazado”.

Em outra parte do vídeo, Douglas diz: “PCC chegou em Dourados chegando, rasgando tudo”. O corpo do rapaz foi encontrado às margens de uma estrada vicinal, com um tiro na cabeça que transfixou o rosto. Ele estava com as mãos e pés amarrados, com uma corda de náilon.

 

(Foto: Osvaldo Duarte)