Justiça nega exame de sanidade mental a acusado de matar a ex na frente do filho

O juiz César de Souza Lima da 3ª Vara Criminal de Dourados, negou pedido da defesa de Edson Aparecido de Oliveira Rosa para submetê-lo a exame de sanidade mental. Ele é acusado de matar a ex-mulher Yara Macedo dos Santos, de 30 anos, com um tiro na cabeça na frente do filho de 14 anos. […]

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O juiz César de Souza Lima da 3ª Vara Criminal de Dourados, negou pedido da defesa de Edson Aparecido de Oliveira Rosa para submetê-lo a exame de sanidade mental. Ele é acusado de matar a ex-mulher Yara Macedo dos Santos, de 30 anos, com um tiro na cabeça na frente do filho de 14 anos.

“Indefiro o pedido para realização de exame de insanidade, por ausência de dúvida razoável sobre sua integridade mental e não ser emoção ou paixão causas de inimputabilidade”, diz a decisão expedida no último dia 26.

Em seu parecer, o juiz alega que “não existem nos autos quaisquer elementos a indicar que o denunciado possui transtornos psicológicos ou psiquiátricos que demonstrem patologia”.

O caso

Yara e o filho seguiam de bicicleta no dia 25 de junho quando, no cruzamento das ruas Guiana com a México, no Parque das Nações I, em Dourados, o autor se aproximou em uma motocicleta e começou a agredir a vítima com socos no rosto. Em seguida, ele sacou um revólver e efetuado o disparo que atingiu a mulher no rosto.

O adolescente contou que chegou a correr atrás do acusado, que estava na companhia de outra pessoa na motocicleta, mas não conseguiu alcançá-lo. Segundo o jovem, eles estavam em uma moto de cor escura, com os aros na cor-de-rosa.

Yara chegou a ser  socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para o Hospital da Vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo familiares e amigos da vítima, o homem não aceitava o fim do relacionamento.

Edson foi preso em Sidrolândia no dia 26 de junho no momento em que iria embarcar de em um ônibus para Campo Grande. Ele tem várias passagens pela polícia, inclusive por violência doméstica e por ameaçar a ex-mulher, que tinha uma medida protetiva contra ele.

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