Por suspeita de fraude no caso PRF, juiz ouve peritos e delegados nesta 3ª

Agente da PRF será ouvido na próxima quarta-feira

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Agente da PRF será ouvido na próxima quarta-feira

A segunda audiência do processo do policial rodoviário federal Ricado Hyun Su Moon, 47 anos, que matou o empresário Adriano do Nascimento Correia do Nascimento, de 32, depois de briga de trânsito, acontece nesta terça-feira (11), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Desta vez, o juiz Carlos Alberto Garcete ouve peritos responsáveis pelo laudo realizado na camionete da vítima e de dois delegados de polícia, por suspeita de crime de fraude processual.

No último dia 5 de março, sete pessoas foram ouvidas. O adolescente de 17 anos não compareceu à oitiva, por não ter sido intimado, devido a uma divergência de endereços, porém os dados foram atualizados e o magistrado definiu que o depoimento seja colhido na próxima quarta-feira (12), quando testemunhas de defesa e o próprio réu, serão ouvidos.

O crime

Ricardo Sun Moon passou de policial a réu na madrugada do dia 31 de 2016, quando envolveu-se em uma confusão no trânsito, e atirou contra Adriano e as outras duas pessoas que estavam com ele no carro, Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado de 17 anos. O empresário morreu na hora. Moon alegou legítima defesa, versão que não prosperou nem no inquérito da Polícia Civil nem na análise do Ministério Público Estadual.

Uma reconstituição com todos os envolvidos e também testemunhas foi realizado no dia 11 de janeiro de 2017. Na data, Moon estava preso em virtude a um mandado de prisão preventiva, mas no dia 1º de fevereiro, ele ganhou a liberdade. Em resposta, o MPE entrou com recurso pedindo que o policial fosse novamente preso e também respondesse pelo crime de fraude processual, o que foi negado pelo magistrado em despacho anterior.

Ainda assim, a denúncia feita pelo MPE pelo homicídio já foi aceita e o processo segue até que o juiz decida se o policial vai ou não a júri popular pelos crimes contra a vida dos quais é acusado.

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