Policiais fazem manifesto em memória de polícia morto e Sejusp divulga pesar
Pelas redes sociais, os servidores da Polícia Civil estão se organizando para um ato de luto
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Pelas redes sociais, os servidores da Polícia Civil estão se organizando para um ato de luto
Estão sendo divulgadas pelas redes sociais um manifesto de luto em memória do investigador Cláudio Roberto Alves Duarte, de 38 anos, ocorrida na noite de quarta-feira (18), na Rua Baltazar Saldanha, em Ponta Porã, município a 346 quilômetros ao sul de Campo Grande. A ação será nesta sexta-feira (20), às 8h30, em frente da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), no Centro da Capital.
Além disso, a Sejusp/MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) e a DGPC (Delegacia-Geral da Polícia Civil) manifestam profundo pesar e solidariedade à família, aos amigos, colegas de trabalho e policiais civis, pela morte do investigador Cláudio Roberto.
O investigador Duarte foi brutalmente assassinado com um tiro ao tentar impedir uma dupla de cometer roubos em frente a uma academia localizada na Rua Baltazar Saldanha, naquele município. Cláudio foi socorrido por amigos e levado ao hospital local, mas não resistiu e morreu. O policial chegou a disparar contra os autores, tendo inclusive acertado um deles, que também foi socorrido. O outro fugiu para o Paraguai após o crime.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Sílvio Maluf, disponibilizou efetivos de todas as forças. A Polícia Militar já enviou ao município diversos praças e oficiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais), do BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque), a Polícia Civil e suas especializadas, Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira).
Também estão no município os homens do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), da PMRv (Polícia Militar Rodoviária Estadual) e do Corpo de Bombeiros. Juntas e unidas, todas as forças da Segurança Pública do Estado, que contam ainda com o apoio da Polícia Paraguaia, realizam diversas operações e diligências no sentido de identificar, localizar e prender o segundo acusado pela morte do investigador.
Provável autor do disparo que tirou a vida do investigador Duarte, o paraguaio Agripino Quinones, de 34 anos, já recebeu voz de prisão e foi autuado em flagrante, por roubo seguido de morte.
Lotado na Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira, Cláudio Duarte que era muito admirado e querido por colegas de trabalho e amigos, ingressou na Polícia Civil em outubro de 2009, após diversos anos de serviços prestados à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e deixa registrado na Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, uma história de bravura, dedicação, honra, dignidade e muita competência profissional, ao dar a própria vida, para cumprir o dever de servir e proteger a população.
O corpo do investigador Cláudio Duarte está sendo velado na capela da Pax Primavera, na Avenida Brasil, em Ponta Porã. O sepultamento será às 17 horas no Cemitério Cristo Rei, próximo ao Hospital Regional daquele município.
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