Polícia aponta quem começou o linchamento de homem pelado no Aero Rancho

De acordo com os delegados Jairo Cairo Mendes e João Reis Belo, titular e adjunto da 5ª Delegacia de Polícia, o pedreiro Vanderson Escobar Xavier, de 43 anos, foi o responsável pelas pancadas que provocaram a morte do também pedreiro Hugo Neves Ferreira, que teria sido confundido com um estuprador. Dois adolescentes de 16 e […]

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De acordo com os delegados Jairo Cairo Mendes e João Reis Belo, titular e adjunto da 5ª Delegacia de Polícia, o pedreiro Vanderson Escobar Xavier, de 43 anos, foi o responsável pelas pancadas que provocaram a morte do também pedreiro Hugo Neves Ferreira, que teria sido confundido com um estuprador. Dois adolescentes de 16 e 17 anos também teriam participado do espancamento.

Na noite do dia 14 deste mês, sob efeito de bebida alcoólica, Hugo havia discutido com a mulher e depois pulou o muro da casa de uma irmã ao tentar sair para a rua, acabou se ferindo na lança do portão, ficando com as roupas presas e seguindo para rua completamente nu.

Ao passar por um terreno baldio foi visto por uma mulher que o confundiu com um estuprador e pediu socorro. O marido dela, que seria Vanderson chegou e iniciou as agressões.

De acordo com testemunhas o espancamento durou 15 minutos. Hugo conseguiu escapar, mas teria sido alcançado novamente por Vanderson, já acompanhado pelos adolescentes que teriam dado sequência às agressões.

Neste momento Hugo foi reconhecido por vizinhos e levado até a casa do pai, que fica nas proximidades. Vendo o estado crítico do filho, o pai, Bruno de Oliveira chamou o socorro, com Hugo sendo levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A polícia ouviu 10 testemunhas para chegar aos autores do crime. Vanderson foi à delegacia na última quarta-feira (21) e negou a sua participação. Como não foi preso em flagrante foi ouvido e liberado.

Agora, será indiciado por homicídio doloso, aquele que há intenção de matar, e pode pegar uma pena de 12 a 30 anos de prisão.

O autor já tem passagens pela polícia por tráfico e receptação e ainda responde por um homicídio culposo, aquele que não há intenção de matar, no trânsito.

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