‘Família’ que matou policial da Derf tem envolvimento com tráfico de drogas

Vários integrantes da quadrilha de 10 pessoas que mataram o policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos, lotado na Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), moravam na casa localizada na Rua Luiz Chinablia, no bairro Campo Nobre.  De acordo com informações levantadas pelo Midiamax, a maioria dos integrantes da família que morava na casa tinha […]

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Vários integrantes da quadrilha de 10 pessoas que mataram o policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos, lotado na Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), moravam na casa localizada na Rua Luiz Chinablia, no bairro Campo Nobre. 

De acordo com informações levantadas pelo Midiamax, a maioria dos integrantes da família que morava na casa tinha envolvimento com o tráfico de drogas.  Inclusive a travesti de nome Natália, que é apontada como a principal suspeita de ter dado os disparos contra o policial, está cumprindo pena no regime semiaberto por tráfico de drogas.

Na hora dos fatos foram ouvidos cinco disparos de acordo com relatos de testemunhas, três dos quais atingiram o policial.

No momento da operação Dirceu estava com outro policial, identificado como Osmar Ferreira, que também foi agredido pelos bandidos.Foi socorrido e encaminhado para o ProntoMed da Santa Casa e recebeu alta nesta manhã.

Versão dos fatos

Segundo informações, quando viu que foi descoberto pelos bandidos, Dirceu tentou sair com o carro que estava estacionado em frente da casa na Rua Luiz Chinablia, no entanto ele foi cercado por dois carros na esquina da via com a Rua dos Topógrafos.

 As pessoas teriam descido  e disparado contra o policial, o jogaram para fora, entraram no carro e o abandonaram  algumas quadras depois.

Vizinhos assustados

Os vizinhos não querem comentar os fatos por conta do medo de represálias dos bandidos.  Alguns advertiram que o bairro em questão de violência é tranquilo, e que eles nunca souberam de fatos relacionados a mortes ou a crimes violentos na região.

Eles disseram que o que mais surpreendeu foi a quantidade de policiais utilizados na operação, que entraram na casa e prenderam a maioria das pessoas da quadrilha que estavam no local.

Ocorrência

A polícia registrou o crime na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga como homicídio doloso qualificado por assegurar a execução, a ocultação, impunidade ou a vantagem de outro crime, além de furto, lesão corporal dolosa, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, receptação e resistência.

O velório do agente está acontecendo na Funerária Campo Grande, Rua 13 de Maio, no bairro São Francisco.

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