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Polícia

Polícia Civil declara greve depois de recusar proposta de reajuste em assembleia

Os policiais recusaram o aumento salarial proposto de 7% em maio deste ano (data-base para o reajuste). Além disso, seria concedido mais 8% em 2014 e 12% em 2015.
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Os policiais recusaram o aumento salarial proposto de 7% em maio deste ano (data-base para o reajuste). Além disso, seria concedido mais 8% em 2014 e 12% em 2015.

A polícia civil de Mato Grosso do Sul vai paralisar as atividades na semana que vem. A deliberação da greve foi decidida na manhã de hoje (10) após assembleia geral do sindicato que representa a categoria Sinpol (Sindicato do Policiais Civis de MS).

Os policiais recusaram o aumento salarial proposto pelo governador André Puccinelli, de 7% em maio deste ano (data-base para o reajuste). Além disso, seria concedido mais 8% em 2014 e 12% em 2015. Os valores foram apresentados durante reunião a portas fechadas entre representantes do sindicato e o governador no final da tarde de ontem.

Em votação nesta manhã, a proposta foi recusada. “As negociações foram longas mas, ainda assim, o valor oferecido está muito aquém do que pedimos”, justiça o presidente do Simpol, Alexandre Barbosa da Silva.

A categoria exige aumento de 25%, o que elevaria o salário de R$ 2.361 para R$ R$ 3,8 mil até 2014. Anteriormente, Puccinelli havia proposto apenas 5% – reajuste menor que a inflação, de 6,59% (IPCA/IBGE), o que sequer corrigiria as perdas inflacionárias.

“Apesar de o governador ter aumentado para 7%, ainda é pouca coisa acima da inflação, não representa um ganho real para a categoria”, defende Silva.

Greve será comunicada na próxima segunda-feira

Conforme Silva, a categoria aguarda o próximo dia útil – segunda-feira – para comunicar os órgãos competentes. Depois disso, são precisas 72 horas para que as atividades sejam completamente paralisadas.

Em 2011, os policiais também precisaram se mobilizar para conseguir melhorias trabalhistas e ganho salarial. Na época, após diversas manifestações e anúncio de greve o governador André Puccinelli concedeu 10,5% de aumento. No início, ele também havia oferecido 5%, menos que a inflação.

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