Homem diz à polícia que estuprou sobrinhos por ser ‘muito feio e não conseguir namorada’

Está preso em Itanhaém (106 km de São Paulo) um homem de 33 anos que confessou ter estuprado cinco sobrinhos em Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira (SP). Detido na segunda-feira (28), ele também disse à polícia que molestou duas crianças da escola estadual onde é inspetor de alunos e que cometeu os crimes […]

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Está preso em Itanhaém (106 km de São Paulo) um homem de 33 anos que confessou ter estuprado cinco sobrinhos em Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira (SP). Detido na segunda-feira (28), ele também disse à polícia que molestou duas crianças da escola estadual onde é inspetor de alunos e que cometeu os crimes por “ser muito feio e não conseguir namorada”.

Os primeiros abusos teriam começado há quase 15 anos, quando a vítima mais velha, hoje com 21 anos, tinha sete ou oito anos de idade. “Ele falava que, se um irmão contasse para o outro, mataria todos eles”, ressaltou Fernando Biazzus Rodrigues, titular da Delegacia de Itariri –cidade vizinha a Pedro de Toledo.

Segundo Rodrigues, Souza admitiu os estupros após o depoimento da mãe de uma das vítimas, de 11 anos. Há tempos, a menina se recusava a ir sozinha ao banheiro. “Depois de ver uma reportagem [sobre comportamento de crianças violentadas], a mãe começou a fazer perguntas à filha, que lhe contou o que houve.”

O homem foi capturado quando fugia para Bragança Paulista (85 km de São Paulo). “Ele também confessou ter violentado uma menina no colégio onde trabalha. Afirmou que é doente e já tinha manifestado o desejo de não trabalhar mais na escola, pois disse ser um maníaco”, relatou o delegado.

O suspeito está detido por 30 dias, em caráter temporário, contados desde a última segunda-feira (25). Os sobrinhos que confessou ter violentado –três meninas e dois meninos– têm, atualmente, entre três e 21 anos. A menina que revelou o fato vinha sofrendo abusos até dezembro passado, de acordo com o delegado.

Se for condenado, Souza estará sujeito a até 15 anos de prisão por vítima, como previsto no Artigo 217-A do Código Penal.

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