Policiais são acusados de sequestrar e pedir dinheiro para soltar bandidos
Policiais civis estão sendo acusados de exigir dinheiro para não prender bandidos em municípios do Estado de São Paulo. Segundo denúncia apresentada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em alguns casos, os agentes são suspeitos de sequestrar pessoas e só libertá-las mediante pagamento de resgate. Em uma das ações, ocorrida em Campinas, três policiais teriam […]
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Policiais civis estão sendo acusados de exigir dinheiro para não prender bandidos em municípios do Estado de São Paulo. Segundo denúncia apresentada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em alguns casos, os agentes são suspeitos de sequestrar pessoas e só libertá-las mediante pagamento de resgate.
Em uma das ações, ocorrida em Campinas, três policiais teriam entrado em uma casa procurando por um suposto traficante, identificado como José Agripino e, sem ordem judicial, vasculhado a residência.
Ao encontrarem maconha, teriam levado para a delegacia o dono da residência e uma mulher, que foi obrigada a ligar para José Agripino dizendo que os policiais queriam R$ 100 mil de propina para “resolver aquela situação”. Segundo a denúncia, ela foi mantida refém dentro da delegacia como garantia de que o pagamento seria feito.
“De acordo com o que foi apurado durante as investigações, o objetivo era a prática de uma extorsão”, disse o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho. “Nos autos, em nenhum momento foi apresentado nenhum mandado judicial, nenhuma ordem de serviço, nenhum relatório de investigação”. José Agripino está foragido. Dos quatro policiais acusados de receber propina do traficante, três estão presos. Segundo a reportagem, casos semelhantes ocorreram em São José dos Campos.
A delegacia-geral da Polícia Civil de São Paulo informou que, dos 43 policiais acusados de cobrar propina de bandidos no Estado, três foram demitidos, quatro foram considerados inocentes e 36 continuam trabalhando e recebendo salário. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Marcos Carneiro Lima, “o policial que comete crime é pior que o bandido comum”. “A sociedade brasileira não tolera mais essa galopante corrupção, essa galopante criminalidade, principalmente quando envolve o agente da lei”, disse.
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