Polícia Civil de Dourados reduz atendimento por falta de recursos

A Polícia Civil Dourados tem encontrado problemas no desempenho de suas funções por causa da escassez de recursos provocada pelo decreto n° 13.467, publicado no dia 19 de agosto no Diário Oficial do Estado, que determina redução em 20% das despesas das autarquias públicas, inclusive nas forças de segurança. De acordo com informações do vice-presidente […]

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A Polícia Civil Dourados tem encontrado problemas no desempenho de suas funções por causa da escassez de recursos provocada pelo decreto n° 13.467, publicado no dia 19 de agosto no Diário Oficial do Estado, que determina redução em 20% das despesas das autarquias públicas, inclusive nas forças de segurança.

De acordo com informações do vice-presidente Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS), Roberto Simeão de Souza, a quantidade de combustível para cada viatura, por exemplo, foi cortada em 50%, limitando serviços que necessitam da locomoção de agentes e delegados.

“Para se ter uma idéia, as camionetes que recebiam antes 55 litros de combustível por semana, agora são abastecidas com 22 ou 23 litros apenas. Isso é pouco se a gente pensar que por dia, os agentes vão de duas a três vezes até a Penitenciária Harry Amorim Costas (Phac) para buscar as refeições detentos das cadeias públicas”, explicou.

Ordens de serviço como investigações, conclusões de inquéritos, diligências, encaminhamento de intimações, cumprimento de mandados de busca e apreensão, além da transferência de presos, estão comprometidos, porém, de acordo com Simeão, o atendimento regular a população não foi alterado.

“A confecção de boletins de ocorrência, denúncias e outras solicitações da comunidade são atendidas normalmente. O problema é o desenrolar dos casos, as diligências, os trabalhos de monitoramento. Existem outros problemas, mas as ações em que há deslocamento das autoridades são as mais comprometidas”, destacou.

Segundo a portaria publicada pelo Executivo, não há restrições quanto a distribuição de combustível às delegacias, mas sim um pedido de redução nos gastos em geral por parte dos órgãos estaduais, seja no consumo, de água, energia, combustível ou outros. “Espero que isso seja resolvido o quanto antes. Não existe possibilidade de greve”, disse.

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