Polícia apresenta comparsas da quadrilha que matou estudantes em Campo Grande

Foi preso em ontem (15) por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), o intermediador da compra do veículo Pajero, que pertencia a um dos estudantes mortos no dia 30 de agosto, de alcunha Corumbá, além do receptador, vulgo ‘tia’ ou ‘cupim’, que entregaria aos bandidos a recompensa de […]

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Foi preso em ontem (15) por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), o intermediador da compra do veículo Pajero, que pertencia a um dos estudantes mortos no dia 30 de agosto, de alcunha Corumbá, além do receptador, vulgo ‘tia’ ou ‘cupim’, que entregaria aos bandidos a recompensa de três quilos de cocaína, conforme eles disseram em coletiva a imprensa.

Na ocasião o mentor da quadrilha, Rafael Costa da Silva e Weverton Gonçalves Feitosa, ambos de 22 anos, disseram que conheciam a ‘tia’ e o ‘corumbá’ apenas por telefone. Para entregar a encomenda feita por ele, os jovens tiveram a primeira tentativa de tentativa em agosto, quando eles mataram um piloto da Tam que estava em uma caminhonete Hillux.

Outro homicídio seria em Barra do Garças (MT), apesar dos bandidos negarem qualquer envolvimento. Já em Campo Grande, dois dos integrantes da quadrilha, que conviviam normalmente em sociedade e inclusive realizavam curso técnico de radiologia há um ano e meio, estavam à procura da encomenda da “tia”.

No aniversário da cidade, no dia 26 de agosto, inclusive quando ocorria o show de Michel Teló no parque das Nações Indígenas, o bando ainda procurou diversas vítimas, mas não realizou nenhuma abordagem. A partir daí, eles ainda identificaram uma mulher que estacionava uma F-250 todos os dias na Via Park, mas somente não a abordaram porque não ‘acharam o momento certo’.

O crime só foi concretizado no dia 30 de agosto, quando passavam ao redor de uma universidade na avenida Ceará, identificaram duas caminhonetes que poderiam ser roubadas, aguardando quem sairia primeiro e assim iniciariam o crime que culminou na morte dos estudantes.

Neste dia, quando acionou o alarme e entraria no carro, ainda com as portas abertas, os bandidos entraram no carro. Breno foi ao banco da frente com Weverson, que conduziu o carro até a saída para Rochedo e o estudante Leonardo foi atrás com Rafael, que mantinha em punho um revólver de calibre 38.

Ao parar a Pajero, Breno começou a receber chutes nas genitálias e ao baixar, levou um tiro na cabeça. Ele foi o primeiro a ser morto. Da mesma maneira, de acordo com os bandidos, Leonardo foi morto. Ele também foi agredido e logo em seguida recebeu um tiro na cabeça.

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