Mulher tem rosto ‘derretido’ após complicações decorrentes de preenchimento

Erro em cirurgia plástica

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Erro em cirurgia plástica

Uma mulher ficou desfigurada e cega de um olho depois de um erro em cirurgia plástica que fez seu rosto inchar exageradamente. 

Carol Bryan, de 54 anos, da Flórida, Estados Unidos, tinha feito preenchimentos na face em 2009, mas eles foram injetados em uma parte de seu rosto de maneira errada e sua testa inchou tanto que ela teve que colocar fita nos olhos para deixá-los aberto. A cirurgia corretiva piorou as coisas, deixando-a tão “grosseiramente desfigurada” que ela viveu reclusa por mais de três anos e chegou cogitar a possibilidade do suicídio.

Dr. Reza Jarrahy da Universidade da Califórnia em Los Angeles concordou em realizar uma cirurgia reconstrutiva no rosto de Carol e agora está fazendo campanha para alertar os outros sobre os perigos de procedimentos corretivos aparentemente inofensivos. Carol apareceu no programa The Doctors para falar sobre sua transformação, e revelou que era a primeira vez em seis anos que ela tinha saído sem óculos de sol para cobrir seu rosto.

“Eu comecei a fazer botox com 30 anos para aliviar as linhas verticais entre os meus olhos. Foi fantástico. Chegou um momento em que senti que estava perdendo algum volume na face. Fui para uma consulta e fui persuadida a fazer preenchimentos na pele”, disse Carol.

 Dois tipos de enchimento foram misturados na mesma seringa, incluindo o silicone, que não é recomendado, porque é permanente e extremamente difícil de remover. Depois de três meses, Carol começou a notar que seu rosto “se expandia e se contraía”, e ela não se reconhecia no espelho.

“Eu não estava olhando para Carol. Meu rosto estava explodindo e minha testa começou a se projetar como um alienígena. Minha testa estava ficando tão pesada que começou a afetar minha capacidade de ver. Comecei a ter que colocar fita para deixar os olhos abertos”, relatou Carol.

Ela passou por procedimentos corretivos, mas eles apenas causaram mais danos. “Eles me fizeram ficar muito desfigurada. Eu não me sentia confortável em público e realmente me isolei de todos os meus amigos e familiares por três anos e meio”, desabafou. “Eu me sentia um monstro. Usava chapéus, cachecóis e óculos de sol o tempo todo, esperando que algum dia finalmente pudesse olhar no espelho novamente e me reconhecer”, pontuou.

Carol admite que não tinha certeza de como viveria o resto de sua vida dessa forma e até mesmo chegou a cogitar o suicídio. Sua filha e irmã intervieram e começaram a escrever para hospitais, implorando por ajuda. Dr. Reza Jarrahy da Universidade da Califórnia em Los Angeles foi o único cirurgião no país que concordou em assumir o caso de Carol. Ela agora está se sentindo mais confiante em sua própria pele depois que Dr. Jaharry consertou alguns dos danos em seu rosto.

Mas esse processo envolveu muitas cirurgias dolorosas, incluindo uma operação para remover a gordura das costas de Carol e enxertá-la em seu rosto para reconstruir sua testa. “Eu sou extremamente grata ao Dr. Jahri, que foi o único no país a assumir meu caso, porque era sem precedentes, com muitos riscos e desconhecido”, disse ela.
Ela agora está fazendo campanha para organização Face2Face em prol de uma regulamentação mais rigorosa dos profissionais envolvidos em procedimentos cosméticos.

 

 

 

Conteúdos relacionados