Vereadores de Campo Grande aprovam fim do limite mínimo para repasse de emendas impositivas
Na prática, aprovada em regime de urgência, Adriane Lopes pode nem repassar emendas neste ano, critica vereador que votou contra
Anna Gomes –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em regime de urgência, foi aprovado na manhã desta quinta-feira (25) um projeto que altera a Lei Orgânica Municipal. A proposta aprovada na Câmara da Capital muda o valor mínimo das emendas impositivas ao orçamento municipal.
Há menos de um ano, os vereadores de Campo Grande aprovaram a Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal nº 94/23. Assim, as emendas individuais obrigatórias eram de R$ 450 a R$ 500 mil a partir de 2024.
Na ocasião, em junho de 2023, a Mesa Diretora foi autora da proposta, também aprovada em regime de urgência. Até então, as medidas aprovadas garantiam as emendas impositivas ao Orçamento Municipal. Os novos valores representavam de 0,2% a no máximo 0,7% do valor definido na LOA (Lei Orçamentária Anual).
Isso porque estavam previstos R$ 6,5 bilhões na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Vale lembrar que anteriormente o valor disponível para cada vereador era de R$ 200 mil.
Com 20 votos favoráveis e quatro contrários, na manhã desta quinta-feira (25), os vereadores da Capital aprovaram a mudança no valor mínimo das emendas impositivas.
Um dos votos contrários foi o do vereador André Luis, do PRD. Ele considera a proposta aprovada lamentável e disse que a Câmara está abrindo mão das emendas impositivas.
“Lamentavelmente, foi aprovado. Estão alterando a Lei Orgânica do município e a Câmara dos vereadores está abrindo mão das emendas impositivas. A Lei anterior, a qual alteramos no ano passado, falava que o valor entre 0,2 e 0,7%. Agora, eles estão tirando o valor mínimo e, se estão tirando, 0,2% porque nem isso eles vão pagar. Resumindo, fica a critério do Executivo pagar ou não. Ele pode dar R$ 10 reais para o vereador utilizar em emendas de impositivas. Ela não pagou as de 2023 e nem a de 2024. Campo Grande está quebrada”, disse o parlamentar.
Ainda de acordo com o professor André, sem o valor que a Câmara poderia receber, os vereadores não conseguem realizar repasses para instituições da capital.
“Vereadores poderiam repassar o dinheiro para entidades como a Apae, Nosso Lar, Santa Casa, Cotolengo, entre outras instituições. Agora, não teremos como fazer o repasse. É uma verba vinculada às ações do próprio município. Aqueles que o vereador identifica como críticos, ele conseguia fazer o repasse”, explicou.
Notícias mais lidas agora
- Operação fecha bares da 14 e três proprietários são levados para a delegacia em Campo Grande
- Idoso passa mal durante café da manhã e morre nas Moreninhas em Campo Grande
- Aos 112 anos, idoso de Campo Grande rebate Guinness Book e afirma ser o homem mais velho do mundo
- Mãe e filho morreram em acidente na BR-163 entre caminhonete e caminhão
Últimas Notícias
Avião com destino a Campo Grande colide com outro no pátio de aeroporto de Congonhas
Acidente que envolveu duas aeronaves da Latam ocorreu por volta das 8h24 e, segundo a empresa, ‘não colocou em risco nenhum passageiro ou tripulante de ambos os aviões’
Limpeza pública de Dourados vai custar mais de 48 milhões aos cofres da prefeitura
Abertura de proposta da licitação iniciada pela administração de Ala Guedes (PP) acontece no dia 17 de dezembro
Ex-secretária em Ladário que concorreu para para vereadora é afastada por assédio eleitoral
Pedido de afastamento do atual prefeito do município foi indeferido
Jardim Noroeste deve receber primeira escola estadual de ensino integral em 2025
REE ampliará 12 mil vagas para escolas de período integral em MS
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.