Encenado por funcionários, teatro documentário comemora 100 anos da Santa Casa
Para marcar os 100 anos da Santa Casa 11 funcionários e colaboradores se reuniram para encenar um espetáculo do tipo teatro documentário. A peça “Santa Casa: 100 Anos de Solidariedade” será encenada novamente nos dias 17 e 18, às 19h, no auditório Carroceiro Zé Bonito, no interior da Santa Casa, com entrada franca. O texto […]
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Para marcar os 100 anos da Santa Casa 11 funcionários e colaboradores se reuniram para encenar um espetáculo do tipo teatro documentário. A peça “Santa Casa: 100 Anos de Solidariedade” será encenada novamente nos dias 17 e 18, às 19h, no auditório Carroceiro Zé Bonito, no interior da Santa Casa, com entrada franca.
O texto se baseia no livro “Santa Casa – Patrimônio de Mato Grosso do Sul”, da escritora Vera Tylde de Castro Pinto, lançado em agosto do ano passado. A publicação narra a história da Santa Casa, que é a quarta maior do Brasil, remetendo o espectador a uma viagem ao início do século passado, quando a cidade ainda era o Arraiá de Santo Antônio de Campo Grande.
O fio condutor da encenação é a solidariedade, que impulsionou o nascimento do hospital e, até os dias de hoje, norteia a luta por sua sobrevivência.
“Participar da construção da história da Santa Casa através do teatro foi como voltar no tempo e entender toda história de amor e solidariedade e a superação de desafios que nos fez o que somos hoje. Gratidão e honra são os meus sentimentos”, reflete a assistente social Eliane Falcão, uma das atrizes. Ela e outros 10 funcionários e colaboradores se reuniram semanalmente ano passado durante seis meses. Este ano voltaram a ensaiar para as novas apresentações.
As diretoras e dramaturgas Andréa Freire e Conceição Leite, responsáveis pelo processo criativo, optaram pela linguagem do Teatro Documentário. A encenação é associada a uma ideia documental, com inserção do real através da reutilização de fontes e documentos históricos que se relacionam com a estética e a poética do espetáculo. O que está em cena tem um vínculo direto com a realidade social dos atores.
“Trabalhar no teatro para mim foi uma experiência incrível cheia de desafios e aprendizagem. Aprendemos muito sobre a história da Santa Casa, seus desafios, dificuldades, lutas e vitórias. Foi um prazer fazer parte desta história”, afirma a Tauany Ramires de Lara, que trabalha no faturamento e também atuou no espetáculo.
Para a diretora Andréa Freire fazer o espetáculo foi um processo interessante e desafiador. “A história da Santa Casa é a história de Campo Grande, da constituição da cidade, dos primeiros imigrantes e povos que vieram pra cá. A construção deste centenário do hospital tem muito a ver com a cidade e poder pesquisar e transpor isso para o teatro, através do teatro documentário, foi enriquecedor”, pontua.
A equipe de criação conta com Andréa Freire e Conceição Leite, texto e direção; Telumi Hellen, figurinos; Rafael Mareco, videocenografia; Jonas Feliz, trilha musical, Franciella Cavalheri, supervisão corporal; Stepheen Abrego, iluminação; Belchior Cabral, produção executiva e sonoplastia; Helton Perez/Vaca Azul, fotografia e audiovisual; Lula Ricardi, design; Marruá Arte e Cultura, produção geral. A Realização é da Associação dos Amigos da Santa Casa e conta com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania.
Serviço – A entrada para o auditório Carroceiro Zé Bonito fica na rua Eduardo Santos Pereira, entre as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio. A entrada é gratuita, mas os ingressos devem ser retirados com antecedência de uma hora do horário das sessões, no Departamento de Eventos da Santa Casa – próximo ao auditório. Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Informações: 98136 0468 (WhatsApp).
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