“Desaconselhável para menores”. A orientação vinha estampada na capa do livro “Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída”, mas a obra lançada em 1978 se tornou um clássico para adolescentes e pré-adolescentes de uma geração. O , baseado no livro de não ficção, está de volta aos cinemas brasileiros em uma cópia remasterizada a partir desta quinta-feira, 28 de julho.

O retorno da história trouxe também resgatou lembranças para os brasileiros que ficaram marcados pela obra. Educadores acreditam que o exemplar deveria se tornar obrigatório nas escolas e no aprendizado institucional – algo parecido com o que aconteceu na época do “hype”.

Retrato de uma geração, “Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída” (Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo) se tornou um filme cult com o passar do tempo. A história real retratada no livro que virou filme é de Christiane, uma garota de 14 anos que vive em Berlim, Alemanha, em meados dos anos 1970. Ela começa a ir a um clube chamado “Sound” com sua amiga mais velha Kessi.

A jovem logo faz novos amigos, a maioria dos quais são viciados em drogas, e se apaixona por um garoto chamado Detlev, que também é viciado em drogas e se prostitui. Christiane começa a tomar pílulas para se encaixar e depois começa a tomar heroína. Sua vida começa a desmoronar quando ela se torna uma viciada em heroína e vê o mesmo acontecendo com seus amigos.

Confira o trailer:

Lembranças de Christiane F.

Para o imaginário da geração adolescente dos anos 80, os relatos descritos na narrativa são muito marcantes. O retorno do filme transporta quem acompanhou a história há 40 anos e desperta memórias.

“Na década de 80 ler esse livro, a Droga da Obediência e Feliz Ano Velho era obrigatório!”, afirma Lica Maria, que ficou marcada pela obra.

“Acho que esse [filme] passou em tudo que é colégio nos anos 80 e 90. ‘Eu, Christiane F: 13 Anos, Drogada e Prostituída'. Forte como bons filmes sobre o vício devem ser. E a trilha é fenomenal”, destaca Rodrigo de Oliveira, relembrando os velhos tempos. Flávia Oliva lembra ainda que “Os pais davam este livro para os filhos a partir dos 10 anos”.

Cris de Luca também compartilha sua lembrança: “Quando eu tava na quarta série, lá no final da década de 80, uma passou ‘Christiane F drogada e prostituída'. Detalhe: era colégio de freira. Olha! Eu tenho pavor de agulha até hoje! E não lembro de ninguém da turma ter se jogado, não. Inclusive, uns encaretaram feio. Haha”, relembra ela.

O fato é que, apesar do aviso “Desaconselhável para menores” estampado na capa, esse era o público que mais consumia. Para as novas gerações, o retorno aos cinemas nesta quinta (28) é a oportunidade do acesso, como naquela época, e o consumo do ‘hype' do filme que se tornou cult.

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