De ovo líquido a sabonete de maconha, campo-grandenses contam ‘esquisitices’ que viram em mercados e hotéis no exterior

Produtos nas prateleiras chamam a atenção e mostram muito da cultura local.

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Foto: Redes Sociais/Reprodução

Quem viaja bastante sempre comenta que uma das melhores maneiras de conhecer um povo e seus hábitos é visitando o supermercado local. Tem gente que entra e sai bem rápido, só para comprar água e seguir viagem. Outros levam uma lista enorme, ficam horas percorrendo os corredores e vendo, por exemplo, tamanho dos produtos e escrita em outro idioma. Só que é cada esquisitice que se encontra, que é difícil passar despercebido.

Imagine encontrar ovo líquido, sabonete e máscara facial de maconha, patas de porco inteiras e defumadas, além de caranguejos vivos para fazer em casa, azeites “quase” de graça e um corredor inteiro denominado “o fantástico mundo das sardinhas”, com os mais diferentes sabores e aspectos. É o que aconteceu com a empresária campo-grandense Taty Ota, de 36 anos, que é fascinada por Portugal e encontrou estes produtos na cidade Cascais, em julho deste ano.

“Uma vez ao ano eu vou para lá. É um lugar que adoro, sou encantada. Só que eu só trouxe queijos e azeite para o Brasil. O ovo líquido me chamou a atenção, mas não tive coragem nem de comprar. Pensei que ovo normal a gente já fica com medo, imagina o ovo em um conservante, um tempão de dentro de uma garrafa. Não quis não”, comentou a empresária.

Feijão no café da manhã e pepino em todas as refeições? Eita!

Hotel na Grécia oferece feijão frio no café da manhã. Foto: Redes Sociais/Reprodução

O bancário Luan Gabriel de Souza, de 24 anos, chegou recentemente da Grécia. Ele viajou com a esposa e, juntos, curtiram uma “nova lua de mel”. Só que, nos 4 dias em Santorini, o momento do café da manhã no hotel era uma atração para o casal.

“Eles comem feijão frio no café da manhã, com muito tomate e pepino. Tomei um suco escrito mango, achando que era manga, mas, quando tomei era de pepino. Tem pepino em todas as refeições por lá, só não sei o motivo. O arroz também não tem por lá. Ele é substituído por batata e pão e também não se encontra carne bovina como vemos aqui no Brasil”, falou Souza.

Ao se mudar para a Bolívia, há seis meses, o estudante de medicina Flávio Dias, de 33 anos, fala que ficou impressionado com os supermercados e feiras existentes em Santa Cruz de La Sierra´. “A Bolívia me chama muito a atenção na questão da alimentação e eu visito muitos locais por lá. Achei diferente que lá eles compram muito folha de coca para mascar e, por isso, é alto o índice da câncer de boca na região. Só que é um país muito rico e lá tem um mercado a céu aberto fantástico, chamado Abasto. São produtos frescos, de primeira, sem agrotóxico e mais baratos, se comparado com os preços brasileiros”, avaliou.

Prato típico da Bolívia possui, ao menos, 5 tipos de pimenta. Foto: Flávio Dias/Arquivo Pessoal

Durante uma refeição no hotel que está, Flávio diz que provou um prato denominado Pique Macho e ficou impressionado com o sabor. “Os bolivianos que preparam é quem servem a gente. Eles sempre colocam uma quantidade considerável e possuem uma tradição. No meu caso gostei, comi tudo. E quando termina, você passa pelos que ainda estão comendo e fala algo do tipo: ‘Bom proveito’. E isso um por um. Se tiver 15 pessoas na mesa, você fala ‘Bom proveito’ a um por um 15 vezes. Achei extremamente educado, algo que não é comum de se ver aqui no Brasil”, disse.

Em se tratando de cultura local e “produtos bizarros” vendidos ao redor do mundo, é sempre válido dizer que são experiências inesquecíveis. Por exemplo, é muito comum achar insetos crocantes, inclusive com sabores como churrasco, tempero mexicano e queijo cheddar, em diversas localidades nos Estados Unidos e no território indiano. E falando em bicho, vai uma cobra enlatada aí? Nestes locais estes produtos são bem populares, assim como casco de tartaruga frito é também comercializado na Ásia. E você, o que encontrou de diferente por aí? Conte para o MidiaMAIS!

Foto: Montagem/Jornal Midiamax

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