Apaixonada por plantas, arquiteta muda planos durante pandemia e se torna terrarista; conheça a profissão

Do ‘quintal gigante’ aos terrários, Priscilla relembrou paixão antiga durante a pandemia

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Foto: Priscilla Gonçalves/Arquivo Pessoal

Ao falar da infância, Priscilla de Oliveira Gonçalves, de 39 anos, relembra o “quintal gigante” da casa dos pais, em Caarapó, região sul do estado, onde ela plantou e cultivou muitas plantas. Arquiteta por formação e gestante durante a pandemia, foi neste período que ela se reconectou a estas memórias, desenvolvendo uma nova profissão que tanto ama: terrarista.

“Eu trabalhei bastante na área de arquitetura, mas, quando decidi ser mãe, coincidiu com a pandemia e ocorreram circunstâncias que dificultaram a retomada das minha atividades normais. Foi neste período que eu, com filho recém-nascido e sem trabalhar, resolvi me dedicar às plantas”, falou ao MidiaMAIS.

Foto: Priscilla Gonçalves/Arquivo Pessoal

Conforme Priscilla, a criação no interior do estado a fez “sempre gostar do mato” e ela então decidiu fazer cursos e empreender na área.

“Assim que terminei passei a fazer terrários e depois estudei ainda mais sobre o cultivo de plantas. O primeiro que eu fiz já mostrei para minha irmã e ela, de imediato, adorou e já levou para dar de presente”, disse.

Em seguida, a terrarista passou a fazer terrários para encomendas e sempre eram destinados para presentes. Os valores, no caso dela, variam de R$ 30 a R$ 300.

“Muitas pessoas amam receber terrários. Planta é vida, ela alegra um ambiente, traz paz, bem estar, acredito que todos deveriam ter plantas, mas há quem não consiga cuidar, então o terrário é uma excelente maneira de se conectar com a natureza sem se preocupar com os cuidados que uma planta exige”, explicou Gonçalves.

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Foto: Priscilla Gonçalves/Arquivo Pessoal

O que é um terrário?

Muitos dizem que ter um terrário é também ter um pequeno planeta, já que ele funciona praticamente sozinho, sendo necessário somente um pouco de água. Todo o ecossistema é feito em um recipiente de vidro com plantas, carvão, pedras e terra.

Assim que o vidro fecha, o ciclo começa com a água penetrando as raízes e liberada por meio das folhas, com a evaporação. A planta então recebe oxigênio, gás carbônico e água para sobrevivência.

Sem espaço para todo o vapor nas paredes e teto deste mini jardim, o ambiente fica saturado e aí ocorre algo semelhante a uma chuva, que devolve água ao solo.

Foto: Priscilla Gonçalves/Arquivo Pessoal

E quais as vantagens em ter um terrário?

  • Não precisa regar diariamente
  • Não suja o local
  • Serve como decoração, desde a mesa de trabalho até uma sala residencial, por exemplo.
  • Forma de conexão com a natureza de forma prática
  • Forma de relaxamento
  • Nas crianças, pode gerar responsabilidade de pequenos cuidados
Foto: Priscilla Gonçalves/Arquivo Pessoal

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