Nem cá, nem lá: como estão as doações a instituições de caridade em Campo Grande na pandemia
Umas relatam queda de contribuições, enquanto outras ainda estão mais amparadas
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São várias as casas de acolhimento e cuidado com crianças, idosos e adultos na Capital que se mantêm por meio de doações de benfeitores.
De uma forma geral, na pandemia, as pessoas têm passado pelos mais diversos percalços, incluindo os financeiros. Será que esses voluntários precisaram parar ou diminuir com a contribuição por estarem sofrendo alguma dificuldade?
E as crianças que vivem em abrigos, continuaram recebendo visitas? Em busca dessas respostas, o Jornal Midiamax entrou em contato com algumas instituições de Campo Grande para levantar a situação que essas casas de apoio estão enfrentando.
Meio termo
Enquanto umas relatam queda total e quase absoluta de contribuições para mantimentos, outras afirmam que está tudo sob controle e que as doações não caíram tanto.
Caso crítico é o da Associação Renasce Uma Nova Esperança. De acordo com a gerente administrativa do local, Lana Machado, a instituição recebeu apenas 15 cestas básicas em março, quando atende cerca de 40 crianças.
A situação por lá é desesperadora. Os atendimentos de apoio às crianças com deficiência estão paralisados no local desde o início da pandemia em março do ano passado, mas os trabalhos não pararam desde então. Carne e alimentos não perecíveis são as maiores demandas. Periodicamente, profissionais visitam as casas das famílias das crianças para levar mantimentos e realizar atendimentos, principalmente, psicológicos.
O Abrigo Casa da Criança Peniel conta com 12 menores morando nas dependências da instituição. Segundo a coordenadora Márcia Ribeiro, as doações também diminuíram, principalmente em 2021.
Já o Centro de Apoio e Orientação a Criança Lar Vovó Miloca tem conseguido manter o ritmo e alega que as contribuições não apresentaram queda. O Cotolengo Sul-mato-grossense disse ao Jornal Midiamax que notou redução nas doações em dinheiro, mas quanto a alimentos, tudo segue conforme os padrões, atendendo bem as necessidades dos beneficiários.
Unanimidade
Há um ponto em comum entre todas elas: as visitas estão proibidas desde o início da pandemia do coronavírus, em março de 2020. Recentemente, a Casa da Criança Peniel abriu o espaço para os pequenos serem visitados, com todas as restrições de segurança necessárias.
Entretanto, os menores passaram por longos períodos sem poder ter contato com visitantes, exceto por chamadas de áudio e vídeo em geral.
Os demais locais mencionados na reportagem estão com visitas paralisadas há mais de um ano.
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