Na mão da 2ª geração, Thomaz cresce e ainda confia no cliente na hora de cobrar
Lanchonete árabe terá ampliação e segunda loja
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Lanchonete árabe terá ampliação e segunda loja
O campo-grandense já conhece o sabor das esfihas suculentas, recheadas e bem condimentadas do Thomaz Lanches, ou Thomaz Esfihas, além dos quibes crocantes que conquistam quem é fã de comida árabe. Outra coisa que é muito marcante na loja, hoje gerida pela segunda geração – os filhos do Thomaz “original”, é que ali não existe sistema de comanda.
Cada cliente diz o que consumiu e paga. Total confiabilidade resultou em uma clientela fiel, e agora a loja localizada na Rua 7 de Setembro está em plena reforma, expandindo-se até a Rua Rui Barbosa. E mesmo assim o sistema de confiança não vai mudar. “Estamos ampliando para servir ainda mais e melhor”, explica Ricardo Thomáz, filho e sócio-proprietário do negócio.
A Thomaz Lanches também abre, a partir de dezembro, uma nova loja na Avenida Bom Pastor, mas explica que por lá as coisas vão funcionar do mesmo jeito. “Jamais pensamos em mudar nosso sistema, aqui confiamos plenamente no cliente. Queremos que as pessoas tenham essa vontade de vir comer aqui, que se sintam bem sempre, então será como na loja original”, acrescenta Ricardo.
Ele e mais três irmãos trabalham no negócio familiar, de um total de seis filhos. E a gestão vai continuar familiar, assim como o ambiente. Na Bom Pastor, que geralmente funciona na parte da noite com bares e restaurantes, o funcionamento das esfihas será igual ao da loja da 7. “Vamos abrir das 6h da manhã às 19h, como fazemos normalmente. Outra novidade é que iremos servir refeições”, adianta.
História da tradição
As esfihas do Thomaz começaram a ser comercializadas oficialmente no ano de 1978, sendo um dos lugares mais tradicionais para se comer esfiha e comida de origem árabe. Segundo Ricardo, as receitas são todas familiares até hoje e ao longo do tempo a lanchonete foi se expandindo. José Thomaz, patriarca da família Thomaz, chegou ao Brasil com 9 anos e em 1978 abandonou a venda de bebidas para se dedicar à confecção de salgados junto à esposa Marina. Hoje são seus filhos que tocam o negócio.
Ainda segundo Ricardo, essa expansão toda também é focada no serviço de entregas, o delivery. “Também queremos atender melhor quem gosta de sentar para almoçar, quer um canto mais privativo, teremos esse espaço na loja ampliada e na nova loja”, enfatiza. Porém, o balcão e o pedido boca a boca continua sendo a marca da esfiha do Thomaz. “O importante é que nossa clientela continue fidelizada, e essa credibilidade que meu pai criou, e que continuará”, finaliza.
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