Veganas pobres: com organização elas garantem comida boa todos os dias por R$ 50 semanais
No perfil no Instagram elas postam todas as dicas
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O dia a dia é corrido. Com as demandas do trabalho, da faculdade e da casa, o resultado é previsível: alimentação em último lugar na lista de prioridades. Para quem procura seguir o veganismo, isso é especialmente perigoso, uma vez que há pouquíssimas opções de alimentos com produção livre de crueldade animal em lanchonetes e restaurantes – e são bem caros, quando existem.
Para as estudantes Bárbara de Almeida, 24 anos, e Kassandra Delvizio, 30, a saída encontrada foi a mais óbvia: cozinhar em casa. Com muita disciplina, as duas gastam pelo menos uma hora preparando as marmitas com pelo menos três refeições do dia seguinte. A aposta é em alimentos frescos, aqueles das feiras, que custam muito menos que a carne, os laticínios e os industrializados vendidos às pencas em supermercados. E as duas garantem não gastar mais que R$ 50 por semana com os alimentos.
Se você não acredita, pode acompanhar a rotina de compras e a alquimia das duas na cozinha, pela página Vegana Pobre (@veganapobre). Por lá, elas postam dicas de pratos e itens que consomem no dia a dia. Depois de ser sugerida pelo site Vista-se, referência em conteúdo sobre o assunto, a página das meninas ganhou mais de 2 mil seguidores de um dia para o outro.
“Nós não esperávamos essa repercussão toda, não era a nossa pretensão”, diz Bárbara sobre o crescimento instantâneo do projeto. A ideia surgiu há mais ou menos um ano, depois que a estudante ficou doente por não comer bem durante suas manhãs, tardes e noites na faculdade. Na época, seguia a dieta protovegetariana, ou seja, não consumia apenas a carne.
“Por falta de organização, não preparava minha comida em casa e tinha que comer na faculdade. Como as lanchonetes de lá, geralmente, não incluem opções sem carne, não me restava o que comer. Fiquei doente, tive anemia e pensei em deixar de seguir a dieta.”
Quando passou a viver com a namorada as coisas mudaram. Munidas do incentivo mútuo, as duas decidiram bancar o desafio de preparar a própria comida. A disciplina tem rendido bons resultados. Além de mais saudáveis, o grande objetivo, Kassandra emagreceu 25 quilos. “Como não comemos carne, gordura, emagreci naturalmente ao longo desse ano. Sem contar que me sinto mais leve, mais disposta”, conta.
E para quem acha que o objetivo das meninas é endossar o discurso fitness que toma conta das redes sociais, está bem enganado. “A gente faz muita ogrisse também, nossa proposta não dar dicas de comida fitness, nada disso. A ideia é mostrar que sim, uma dieta vegetariana pode ser muito cara, e elitista, mas há opções bem baratas e gostas”, explica Bárbara.
“Pintou visita inesperada?
Faz hambúrguer de tofu para todo mundo!
✔ Pão de hambúrguer (5 unidades por R$4)
✔ Alface: R$1,50 um maço (que não vai nem metade);
✔ 2 Tomates em fatias: R$2 o quilo;
✔ 500g tofu: R$6 (rende mais que seis hambúrgueres);
✔ batata-palha: R$4,50 um pacote;
✔ 1 lata de milho cozido no vapor: R$1,40.
✔ 30 minutos de gás para fritar os hambúrgueres: menos de R$1″
A diferença entre as dietas
Por isso, é importante ressaltar um pouco das diferenças entre as dietas. Enquanto o vegetarianismo, restringe os alimentos de origem animal da dieta – por questão de saúde, religião e tantos outros- o veganismo se foca na questão questão ética, na luta pela não exploração animal. Isso inclui não consumir produtos que são testados em animais, ou qualquer alimento derivado deles. E há ainda os protovegetarianos, aqueles que não comem apenas carne. Mas não se abstêm de outros alimentos de origem animal.
*Todas as fotos e o infofráfico foram retirados do perfil @veganapobre
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