O deputado estadual Zé Teixeira (PSDB) acredita que o vice-governador de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), não deve se opor ao partido PSDB na disputa à prefeitura de Dourados, distante aproximadamente 220 quilômetros de Campo Grande.

Barbosinha, que é vice do tucano Eduardo Riedel, chegou a confirmar a pré-candidatura à cadeira de chefe do Executivo do segundo maior colégio eleitoral de MS pelo PSD. A sigla do vice-governador já mostrou estar próxima ao PSDB e até anunciou apoio a sigla na disputa em Campo Grande.

Teixeira considera Barbosinha uma pessoa sensata e que não vai concorrer com o candidato tucano, Marçal Filho. “É uma pessoa muito sensata e tenho conversado com ele. Barbosinha disse que não vai se opor ao Governo. Então, se não se opõe, deve apoiar os projetos”, disse o deputado.

Ainda segundo Zé Teixeira, o PSDB já perdeu duas eleições em Dourados, que, devido às pesquisas favoráveis, a aposta deve ser o Marçal, mesmo com outros nomes tucanos também querendo disputar a prefeitura de Dourados.

“Tenho acompanhado uma determinação do presidente do PSDB, Reinaldo Azambuja. Coloquei meu nome, mas as pesquisas indicaram o Marçal. Ele sempre quis ser candidato e foi tirado do projeto. Ele está muito firme agora. A Lia Nogueira também tem vontade de ser, mas se tivesse bem acima da pesquisa do Marçal. Julho tem as convenções e, se ela quiser manter a candidatura, que leve o nome dela”, disse.

Sobre o cancelamento da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro a Dourados, ele disse que quem quer se eleger precisa ‘andar com as próprias pernas’.

“Bolsonaro é um grande líder, um homem que reúne pessoas de todas as classes. Agora, toda vez que você for andar na política com as pernas dos outros, você não vai ter futuro. Para fazer política, você precisa juntar forças políticas e não determinado populismo. Então, não acho que teria influência a vinda dele”, ressaltou.

O Jornal Midiamax questionou o Barbosinha se ele pretende deixar a disputa e disse que o nome dele segue à disposição, mas é preciso ter apoio político.

“É uma construção que não depende apenas da minha vontade, ela precisa ser também dos partidos aliados”, disse Barbosinha.