Secretário afirma estar cansado de receber reclamações de mau atendimento na saúde

Jamal disse que ainda não houve exoneração de servidores que teriam apresentado atestado médico falso

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Jamal disse que ainda não houve exoneração de servidores que teriam apresentado atestado médico falso

O secretário de saúde de Campo Grande, Jamal Salém, disse na tarde desta terça-feira (13) que está cansado de receber reclamações dos atendimentos nos postos de saúde da Capital. De acordo com o secretário, a população reclama da falta de médicos, mas não é essa o único problema da saúde.

“O problema não é só nos médicos, mas sim toda uma corrente. Médico, enfermeiro e auxiliar. Quando essa corrente quebra causa transtorno na saúde”, afirmou Jamal.

Responsável pela Sesau (Secretária Municipal de Saúde Pública), Salém está reunido com a procuradora, Daniela Cristina Guiotti, para conversar sobre uma denúncia que o MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) recebeu em relação a demora nos atendimentos dos postos que saúde e também sobre a farra dos atestados em dezembro de 2014.

“Ela também já sabe dos atestados falsos e que essa demora é por causa da falta de profissionais”.

Antes de entrar na reunião Jamal disse que ainda não houve exoneração de nenhum servidor que teria apresentado atestado médico falso em dezembro. Além disso, acrescenta,dos 820 atestados recebidos no mês passado, a grande maioria era falso.

Ainda de acordo com o secretário, ao menos três casos foram identificados, com localização de fotos de pessoas que teriam apresentado atestado médico na mesma época em que estavam na praia. “Entre os funcionários estão pessoas do administrativo da saúde e também médicos”, declarou.

O responsável pela saúde de Campo Grande afirmou que providencias já estão sendo tomadas e que agora os profissionais que apresentarem atestado médico terão que passar por um atendimento com o médico do trabalho e validar o documento. “É uma forma de valorizar o imposto que o servidor paga. Se não adotarmos uma medida mais rígida a situação só iria prejudicar ainda mais a saúde pública”. 

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