Fetems e governo devem reunir-se novamente na quinta-feira (22)

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) desmentiu, na tarde desta terça-feira (20), que a categoria fará greve a partir de fevereiro, cobrando o pagamento de 25% de reajuste salarial. No entanto, os professores esperam uma cordo com o governo até o fim deste mês, já que há assembleia-geral marcada para o início de fevereiro.

O presidente da Fetems, Roberto Botarelli, garante que o diálogo com o governo, por enquanto, está mantido. Consultado pelo Midiamax, ele confirmou agenda com o governador, Reinaldo Azambuja, na próxima quinta-feira (22), para discutirem o reajuste dos professores.

“Aguardaremos até o dia 30 para saber sobre a aplicação do reajuste. Até, lá faremos o trabalho de diálogo com o governo, que tem se mostrado favorável a fazer o possível para conceder aumento. A folha rodou hoje (20) com o valor real, o que poderá confirmar à nova gestão qual realmente será o impacto na folha com o acréscimo de 25%”, explica Botarelli.

Aprovado no fim da gestão de André Puccinelli (PMDB), antecessor de Reinaldo, um aumento de 25,42% foi prospectado para 2015 em Mato Grosso do Sul no magistério. O atual governador, em entrevistas do início de sua gestão, chegou a concordar com o merecimento da medida, mas admitiu que teria dificuldade em atender a concessão do reajuste à categoria.

“Acredito que o impacto dos 25% do aumento aos profissionais da educação represente o impacto de R$ 13 milhões na Folha. Eles começaram pensando que seria de R$ 20 milhões, hoje já falam em R$ 16 milhões, normal, porque estão conhecendo a máquina”, esclarece Botarelli, otimista em relação a um acordo, que impediria uma paralisação.

Caso até o dia 30 de janeiro o consenso entre as partes não aconteça, no dia 3 de fevereiro a Fetems deve realizar uma Assembleia Geral para debater sobre a questão.

WhatsApp

Mensagens enviadas pelo WhatsApp, que chegaram até o (67) 9207-4330, da redação do Jornal Midiamax, dão conta de que há uma campanha pelo não início do ano letivo de 2015. “Governo manda fazer folha sem o reajuste de 25,42%. Assembleia geral nos municípios no dia 2 de fevereiro às 16h. Não vamos começar o ano letivo. Vamos fazer cumprir a lei. Divulgue”, traz o texto.