Mesmo com redução, MS ainda é o 4º Estado em número de focos de queimadas
Mato Grosso do Sul teve 2.439 focos de queimadas em 2014
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Mato Grosso do Sul teve 2.439 focos de queimadas em 2014
Mato Grosso do Sul teve 2.439 focos de queimadas em 2014, sendo este o menor resultado registrado desde 1998, segundo levantamento do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Apesar da redução, que significa queda de 31,6% em relação aos 3.565 focos registrados em 2013, o Estado ocupa hoje o 4º lugar no ranking nacional de queimadas.
Para ajudar na prevenção, o Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural vai oferecer uma oficina sobre prevenção de queimadas durante a Dinapec 2015 – Dinâmica Agropecuária, entre os dias 11 e 13 de março, na sede da Embrapa Gado Corte. Na oficina ‘Prevenção e controle a incêndios florestais’, o instrutor Alberto Ribeiro abordará as principais causas de incêndios, que podem ser naturais ou artificiais. “Naturais estão relacionadas à incidência de raios, principalmente na primavera e no verão. Já artificiais ocorrem com a ação humana, associada à condição climática, quando temos, por exemplo, estiagem em áreas em torno de cidade e as pessoas jogando algum material que pode originar a queimada, como cigarro acesso”.
Para o instrutor, o principal motivo da redução nas queimadas registradas no Estado se deve ao monitoramento realizado pelo Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, junto ao Inpe, Brigada de Incêndio e empresas particulares. Segundo o levantamento do Inpe, os meses de maior preocupação, com maior incidência de focos, são agosto, setembro e outubro. “A principal causa do aumento de casos neste intervalo do ano a estiagem, pois devido à baixa umidade, o risco de incêndios é maior”, ressalta. Do dia 1º de janeiro a 4 de março deste ano foram contabilizados 391 focos de fogo em Mato Grosso do Sul.
O instrutor destaca que os danos causados pelos incêndios florestais vão muito além da destruição da vegetação, pois impactam na fauna, empobrecem o solo, poluem o ar e trazem prejuízos financeiros aos produtores, assim como danos à saúde da população. Ribeiro destaca os cuidados que podem minimizar os prejuízos. “Uma alternativa é criar os aceiros, ou seja, retirar parte da vegetação nas proximidades da fazenda, impedindo que o incêndio tome maiores proporções”, afirma o instrutor.
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