Violência contra a mulher levou 312 homens para a cadeia em 2013

Com 5.640 boletins de ocorrência registrados na Capital envolvendo mulheres no ano de 2013, a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Rosely Molina, mostrou-se impressionada e ao mesmo tempo satisfeita, pois isso demonstra que as vítimas estão buscando a Justiça. No ano passado 312 homens foram presos por estarem envolvidos em violência […]

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Com 5.640 boletins de ocorrência registrados na Capital envolvendo mulheres no ano de 2013, a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Rosely Molina, mostrou-se impressionada e ao mesmo tempo satisfeita, pois isso demonstra que as vítimas estão buscando a Justiça. No ano passado 312 homens foram presos por estarem envolvidos em violência contra a mulheres.

Em alguns desses casos, no entanto, as mulheres procuram apenas orientação e o caso não se transforma em inquérito policial. Dos boletins onde são iniciados os procedimentos, mas as mulheres pedem a paralisação ou não existem fundamentos para se prosseguir com as investigações, foram 839 casos.

Dos processos encaminhados ao fórum, foram 3.022 casos. “É uma mostra que as mulheres, além de estarem mais informadas sobre seus direitos, estão com mais coragem de denunciar e os meios de comunicação são importantes neste sentido”, afirmou a delegada.

Quanto ao número de homicídios, houve aumento considerável em relação ao ano anterior. Em 2012 três mulheres foram mortas. Em 2013 o número subiu para seis.

“Nós sempre dizemos que a violência contra a mulher é progressiva. Começa com uma discussão, passa para as ofensas verbais, chega a uma agressão física e culmina com o homicídio. Por isso nós orientamos às mulheres que ao primeiro sinal de violência busquem orientação policial para evitar chegar ao último estágio”, continuou a delegada.

Quanto aos casos de estupro aconteceu uma pequena redução. Em 2012 foram registrados 80 boletins desta natureza. Já em 2013 foram 72 casos.

“Constatamos que 50% dos processos que tramitam no fórum de Campo Grande, são de casos envolvendo violência doméstica. Isso significa também que trabalhamos muito neste ano e é aí que entra o trabalho do pessoal da delegacia, que se empenha ao máximo para conseguir esses bons resultados”, concluiu a delegada Molina.

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