Rio e São Paulo têm protesto contra a Copa do Mundo
Convocados através das redes sociais, milhares de manifestantes fizeram, no Rio e em São Paulo, protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Intitulado “Não vai ter Copa”, o protesto também foi convocado no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros estados. No Rio, o protesto acontece na orla de […]
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Convocados através das redes sociais, milhares de manifestantes fizeram, no Rio e em São Paulo, protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Intitulado “Não vai ter Copa”, o protesto também foi convocado no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros estados.
No Rio, o protesto acontece na orla de Copacabana. Centenas de manifestantes se reuniram em frente ao Hotel Copacabana Palace, na Avenida Atlântica, Zona Sul do Rio. A manifestação mobilizou cerca de 5 mil pessoas no Facebook.
Os manifestantes carregam cartazes com frases como “Copa pra quem?” e “Roubaram minha educação! Acabou o amor”, e também gritam palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral. A polícia está no local mas, até o momento, não há registro de conflitos. Um grupo angariava assinaturas contra um projeto de lei que pretende proibir protestos durante o Mundial.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, a Avenida Atlântica está interditada na altura do Copacabana Palace, no sentido Ipanema. O desvio está sendo feito pela Rua Barata Ribeiro. A Avenida Princesa Isabel, na altura da Rua Barata Ribeiro, sentido Avenida Atlântica também está interditada.
Conflitos em São Paulo
Na página do Facebook, o evento descreve os principais objetivos do protesto, “o intuito dos protestos contra a Copa 2014 é lutar pelos interesses do povo e de qualquer pessoa que deseje um país mais justo e menos desigual. Instruir o povo, cada vez mais, a uma democracia de verdade, participativa, cujo mesmo também governa, e não onde é governado por supostos representantes.”
A passeata em São Paulo, que iniciou pacífica, acabou em conflito com a Polícia Militar por volta das 20h deste sábado. Convocados pelas redes sociais, centenas de manifestantes se reunir à tarde no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para protestar contra o evento esportivo no Brasil. Quando a marcha chegou próximo ao Theatro Municipal, uma parte desse grupo atacou a sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e uma lanchonete do McDonald´s, na rua Barão de Itapetiniga.
As poucas lojas que estavam abertas na região acabaram fechando. A PM se postou em linha na frente do teatro e os manifestantes começaram a jogar pedras e outros objetos contra os policiais, que não revidaram. Alguns manifestantes colocaram fogo em um Fusca e também atacaram um carro da Guarda Civil Metropolitana, tentando virar o veículo.
Na Rua Augusta, uma agência do Santander, uma concessionária da Fiat e um ônibus foram depredados. No local, há pouco policiamento.
Desde as 15h30, cerca de 600 pessoas se reuniam sob a bandeira de que “Não vai ter Copa”. O policiamento está sendo reforçado na Avenida Paulista em preparação para o protesto. A marcha começou pouco antes das 18h. Por volta das 19h30, o grupo, que já tinha mais de 1,5 mil pessoas, chegou à prefeitura de São Paulo.
A pista da Avenida Paulista no sentido da Rua da Consolação está interditada desde por volta das 17h. O trânsito em todas as quatro faixas foi interrompido para permitir a caminhada dos manifestantes. No sentido Paraíso, o tráfego segue liberado para os veículos. A entrada de estações de metrô na região continua aberta, porém com segurança reforçada.?
Por volta das 16h30, foi lido um manifesto para a Polícia Militar, que acompanha o protesto. No manifesto, os representantes afirmam que “o Brasil vai sediar a Copa do Mundo de 2014, mas essa não foi uma vitória para o desenvolvimento brasileiro, e sim uma derrota para os direitos da população”. Eles relembraram os protestos da população no ano passado para destacar o que consideram uma insatisfação da população com os gastos do evento esportivo no País.
“O levante de junho de 2013 mostrou claramente o que os brasileiros já perceberam: os gastos milionários na construção de estádios não melhoram a vida da população, apenas retiram investimentos dos direitos sociais. Junho de 2013 foi só o começo, e os movimentos coletivos indignados que querem transformar a realidade afirmam, através dessas diversas lutas, que sem a consolidação dos direitos sociais (saúde, educação, moradia e transporte), não há possibilidade de o povo brasileiro admitir megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, garantiram os manifestantes.
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