Repórter da Cultura fica no meio de tiroteio na porta do Corinthians

Uma equipe da TV Cultura foi surpreendida com um tiroteio em frente ao CT Joaquim Grava, o centro de treinamento do Corinthians, na tarde desta quinta-feira (31), em São Paulo. O repórter Marcos Clementino falaria no Jornal da Cultura 1ª Edição sobre o time, porém três minutos antes de entrar ao vivo um homem tentou […]

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Uma equipe da TV Cultura foi surpreendida com um tiroteio em frente ao CT Joaquim Grava, o centro de treinamento do Corinthians, na tarde desta quinta-feira (31), em São Paulo. O repórter Marcos Clementino falaria no Jornal da Cultura 1ª Edição sobre o time, porém três minutos antes de entrar ao vivo um homem tentou assaltar um carro e trocou tiros com um policial à paisana. O repórter entrou no ar com o suposto bandido agonizando ao fundo.

O repórter, ao lado do cinegrafista Fernando Dias de Jesus e do auxiliar Erinaldo Clemente, estavam prontos para o link quando ouviram os disparos. Mesmo assustado, Marcos Clementino entrou ao vivo e relatou o crime, gaguejando: “Entrei ao vivo tremendo. Quando teve o primeiro tiro, falei para o cinegrafista: ‘Filma, filma!”. Quando o cara veio na nossa direção, eu gritei: ‘Corre, corre’”, afirmou o repórter.

Clementino lembra ter ouvido cinco disparos, porém não sabe quem atirou primeiro. O suposto ladrão, baleado, correu na direção da equipe da Cultura para se proteger, na avaliação do jornalista. Quando o policial à paisana, que era o dono do carro, começou a persegui-lo, a equipe correu para a porta do CT do Corinthians, porém foi impedida de entrar.

“Bati muito na porta do Corinthians, gritei que era da imprensa, o ladrão estava correndo na nossa direção, mas o segurança disse que não poderia abrir”, diz o repórter da Cultura.

Baleado, o suposto assaltante perdeu as forças e caiu a dez metros da entrada do CT. O repórter entrou ao vivo duas vezes com o homem ao lado, deitado no chão e agonizando. Entre um link e outro, chegou a conversar com o suposto bandido para obter mais informações.

“Na hora nem percebi como estava o enquadramento, depois vi que o cara estava do meu lado. Eu estava muito nervoso e o cinegrafista também. Conversei com ele, ele pediu ajuda. Eu o vi tomar três tiros, um no peito e dois no braço direito. Como ele estava mancando, pode ter tomado outro na perna. Fiquei surpreso pela minha frieza de pedir informação para o cara agonizando”, conta o jornalista.

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