Quadrilha do PCC que agia em MS é condenada a mais de 300 anos de prisão

Depois de seis meses de investigações em Mato Grosso do Sul, 18 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados a penas que se somadas, ultrapassam os 300 anos de prisão. De acordo com nota divulgada pelo Ministério Público Estadual (MPE) a decisão é da Vara Criminal da Comarca de Nova Andradina, […]

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Depois de seis meses de investigações em Mato Grosso do Sul, 18 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados a penas que se somadas, ultrapassam os 300 anos de prisão. De acordo com nota divulgada pelo Ministério Público Estadual (MPE) a decisão é da Vara Criminal da Comarca de Nova Andradina, cidade a 297 quilômetros de Campo Grande.

Ainda conforme o MPE, a organização criminosa foi desarticulada por meio de uma ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público. Durante seis meses, todos os passos dos integrantes da quadrilha foram monitorados, possibilitando a montagem de toda a estrutura organizacional por meio do farto material probatório produzido. Segundo a investigação, a quadrilha, com estreita relação com o PCC.

Segundo o Ministério Público, entre as formas de atuação da quadrilha, estava o aliciamento de adolescentes para a prática de crimes contra o patrimônio, especialmente furtos e roubos, e para a vigilância de pontos de comercialização de entorpecentes. Dentre os crimes imputados aos integrantes do PCC está formação de quadrilha armada, cárcere privado, tentativa de roubo e associação para o tráfico.

Os réus denunciados e condenados são Alcimar Rodrigues da Silva, Alef Augusto Braga da Costa, Almir Lima de Souza, Anderson Alves Lopes, Celso da Silva Ferreira Junior, Fernando de Souza Pereira, Francisco Cardoso Farias, Helber Silva Perez, Jaqueline de Araujo Moraes, Paulo Henrique Carvalho Luiz, Paulo Rogério do Nascimento Silva, Pedro Camilo Marangoni da Paz, Ronaldo Adriano Reis da Silva, Rodrigo Lincoln de Araujo Ribeiro, Valdecir dos Santos, Tiago Ribeiro Ramos, Rafael da Silva Barbosa, Vanderlei Socorro de Oliveira.

Paulo Henrique é apontado como líder da quadrilha. Ele foi condenado a 32 anos e 10 meses de prisão.O bando possuía, dentre seus integrantes, um pistoleiro responsável por cobrar dívidas de outros membros e fazer valer as normas da facção. Rodrigo Lincoln, foi condenado a 17 anos, um mês e 13 dias de prisão e irá a Júri Popular por dois homicídios cometidos em Nova Andradina.

Todos os condenados, inclusive aqueles cujas penas não alcançaram oito anos de reclusão, fora fixado o regime inicial fechado. Os condenados não poderão apelar em liberdade.

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