Prefeitura convoca 150 concursados para substituir grevistas em creches da Capital

A Prefeitura de Campo Grande vai convocar, para assumirem imediatamente, 150 aprovados em concurso público para monitores de Ceinf (Centro de Educação Infantil). O anúncio foi feito no início desta tarde pelo secretário municipal de Governo, Rodrigo Pimentel, em reação à paralisação de funcionários terceirizados das creches da Capital. Pimentel esclarece que a medida também […]

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A Prefeitura de Campo Grande vai convocar, para assumirem imediatamente, 150 aprovados em concurso público para monitores de Ceinf (Centro de Educação Infantil). O anúncio foi feito no início desta tarde pelo secretário municipal de Governo, Rodrigo Pimentel, em reação à paralisação de funcionários terceirizados das creches da Capital.

Pimentel esclarece que a medida também atende a um acordo firmado com o Ministério Público Estadual. O concurso foi feito em 2013 e, nele, foram aprovados 2,9 mil monitores para atuar nos Ceinfs em substituição aos terceirizados.

No entanto, o secretário explica que, para não prejudicar a categoria, a prefeitura havia conseguido no MPE repactuação para convocação gradativa. “Foi uma ajuda para este pessoal”, destaca Pimentel, em relação aos funcionários terceirizados que, hoje, recusaram o pedido do prefeito, Gilmar Olarte, de voltar ao trabalho enquanto representantes negociam com a prefeitura.

Oficialmente, os terceirizados dos Ceinfs rejeitaram o reajuste linear de 8% concedido pela prefeitura e pedem 20%. O único consenso é na redução da jornada de trabalho, de oito para seis horas diárias.

Pimentel destaca que a greve dos terceirizados é ilegal. Diz, também, que a prefeitura sequer tem legitimidade para negociar diretamente com este pessoal, já que o contrato do município é com a Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), responsáveis pela gestão destes trabalhadores.

Agora, além da convocação anunciada dos concursados, a prefeitura estuda, ainda hoje, denunciar o contrato, prerrogativa prevista em uma das cláusulas do acordo. E vai além: vai convocar quantos funcionários forem necessários para suprir o déficit resultante da greve.

“É uma resposta imediata do prefeito para priorizar o atendimento às crianças”, diz Pimentel. Por conta da paralisação, segundo as informações da prefeitura, há 36 Ceinfs sem monitores nesta segunda-feira.

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