Há exatos 41 dias, João Lucas de apenas 4 meses foi internado no CTI no Hospital Regional em Campo Grande e só respira com a ajuda de aparelhos. A família precisa urgentemente comprar um respirador Trilogy 100, para que o bebê possa finalmente sair do hospital e voltar para os braços da mãe.

João é o segundo filho de Mônica Bessa, de 26 anos. A família que reside em Bonito, a 261 quilômetros da Capital, viu o caçula passar de uma criança saudável para um dependente de tubos de respiração em menos de 10 dias.

Mônica conta que tudo aconteceu muito rápido. Em uma segunda-feira, o bebê foi diagnosticado com hipotonia, uma doença que enfraquece os músculos. Na sexta-feira, precisou ser internado às pressas, pois já respirava com dificuldade.

Mais de um mês depois, João permanece no hospital sem um diagnástico exato. O bebê não consegue respirar sem os tubos e necessita do respirador que custa aproximadamente R$ 50 mil. Além de uma melhor adaptação, o aparelho vai possibilitar que ele siga o tratamento em casa,  com a família.

Segundo Mônica, o único respirador do hospital fica no setor de pediatria, agora, ela luta para conseguir o aparelho para o filho. “A diretoria do hospital falou que tem o pedido de 18 Trilogy há quase dois anos e que só agora vão começar o processo de licitação, mas isso demora, meu filho precisa do respirador agora”, apela.

Outra saída para conseguir o respirador é entrar um processo jurídico, mas sem o diagnóstico da doença não é possível. Os últimos exames, que podem apresentar um laudo preciso, foram enviados para fora da cidade e só chegam dentro de 20 a 30 dias.

A mãe explica que quando mais tempo o filho passa com os tubos, mais se acomoda com a situação. “Ele cresceu nesse tempo que está no hospital e os tubos escapam o tempo todo e pode causar lesões no pulmão dele”, conta.

Os médicos suspeitam que João sofra de Atrofia Neuro Espinhal – tipo I, uma doença que causa fraqueza e atrofia muscular, prejudicando os movimentos voluntários como segurar a cabeça, sentar e andar.

Se a doença for confirmada, o tempo de vida dele pode ser reduzido. O único pedido de Mônica é ter o filho nos seus braços e aproveitar cada momento com ele. “Eles (médicos) falaram que, se eu cuidar bem, o João chega aos 10 anos, cada dia sem o respirador é um momento a menos com ele. Quero meu filho comigo, se for uma doença neurodegenerativa quero estar com ele”, pede Mônica.

Doação

Hoje a família tenta arrumar o dinheiro para comprar o respirador Trilogy 100. O equipamento é vendido em Campo Grande e custa aproximadamente R$ 50 mil. Mônica conta que em Bonito, João ganhou uma novilha que está sendo rifada na região. A família está recebendo doações e quem quiser ajudar pode entrar em contato pelo telefone (67) 9207-5797 ou depositar qualquer quantia na conta da mãe.

Agência Bradesco: Ag 1536-9

Conta poupança: 0502007-7

Mônica Garcete Bessa