Organismos da ONU preveem baixo ritmo de geração de emprego na América Latina

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas, divulgou relatório que prevê poucas alterações nos índices de desemprego na região. “Dado o modesto crescimento econômico projetado para a região em 2014 e as tendências atuais da participação laboral, se prevê um baixo ritmo de geração de […]

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas, divulgou relatório que prevê poucas alterações nos índices de desemprego na região. “Dado o modesto crescimento econômico projetado para a região em 2014 e as tendências atuais da participação laboral, se prevê um baixo ritmo de geração de emprego, com o qual é provável que não se registre grandes variações na taxa de desemprego”, diz o relatório.

O texto, produzido em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), explica que o fraco crescimento econômico vem desde 2013, com um resfriamento da demanda de trabalho. Desde então, o emprego assalariado cresceu a taxas mais baixas do que nos anos anteriores. De positivo, o relatório destaca a diminuição da diferença entre homens e mulheres em termos de participação no mercado de trabalho e a redução da taxa de desemprego, que continuou a cair mesmo com uma “leve queda” na taxa de emprego.

A Cepal aponta ainda a importância de programas de transferência de renda condicionada, que beneficiam 21% da população regional e auxiliam na redução da pobreza. “Esses programas, ao dar mais liquidez às famílias, permite-lhes tomar as melhores decisões em relação à sua empregabilidade na base decente e justa e pode ajudar a criar um ‘círculo virtuoso’ de geração de renda independente pelos grupos pobres e vulneráveis”.

O relatório alerta, no entanto, que programas de transferência de renda devem estar associados a programas de capacitação profissional e oportunidades para que jovens e adultos que vivem em condições de pobreza possam melhorar suas capacidades produtivas. Dessa forma, as famílias podem se manter fora da pobreza de maneira autônoma, sem mais necessitar desse tipo de benefício do governo. O estudo completo está disponível na internet em espanhol e inglês.

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