Operários da construção civil da Capital rejeitam reajuste de 7% e mantêm greve

A proposta de 7% de reajuste nos salários dos operários da construção civil de Campo Grande (MS), feita pelo Ministério do Trabalho, foi rejeitada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintracom). A decisão foi tomada durante reunião realizada nesta segunda-feira (28), entre membros do sindicato e do Ministério do Trabalho. Diante da […]

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A proposta de 7% de reajuste nos salários dos operários da construção civil de Campo Grande (MS), feita pelo Ministério do Trabalho, foi rejeitada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintracom). A decisão foi tomada durante reunião realizada nesta segunda-feira (28), entre membros do sindicato e do Ministério do Trabalho. Diante da indefinição, os cerca de 15 mil operários que estão paralisados devem continuar em greve. Somente na Capital há 400 obras e 200 delas estão paradas.

De acordo com o presidente do sindicato, José Abelha, o encontro “foi em vão”. A proposta dos operários era de reajuste de 15% para quem recebe salário mínimo e 10% para quem ganha o piso, além de vale alimentação de R$ 150, índices inferiores ao pedido inicial, que era de 30%.

Em contrapartida, o ministério ofereceu proposta de reajuste de 7% e sem direito a vale alimentação. “Não é o que queremos e eles ficaram de pensar na proposta feita pelo sindicato”, afirma. Porém, ainda segundo Abelha, a instituição não deu um prazo de resposta.

Como última medida, o presidente aponta para o dissídio coletivo, que são ações judiciais para resolver questões que não foram solucionadas por meio de negociação. “Em último caso, vamos para a via judicial para resolver o problema”, finaliza.

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