Na berlinda, torcida se irrita com rótulo “yellow block”
As duas primeiras rodadas da Copa do Mundo colocaram em evidência a torcida brasileira, com críticas variadas: sobre a pouca animação, passando pela falta de criatividade com um grito quase único, a uma elitização que explicaria o clima morno nas arquibancadas. O termo “yellow block”, cunhado em reportagem da Folha de S. Paulo, passou a […]
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As duas primeiras rodadas da Copa do Mundo colocaram em evidência a torcida brasileira, com críticas variadas: sobre a pouca animação, passando pela falta de criatividade com um grito quase único, a uma elitização que explicaria o clima morno nas arquibancadas. O termo “yellow block”, cunhado em reportagem da Folha de S. Paulo, passou a ser utilizado para rotular a torcida do “muito orgulho e muito amor” .
Com a sua atuação como 12º jogador na berlinda, depois de demonstrações de força de chilenos, mexicanos, argentinos e colombianos, os brasileiros chegam para a partida diante de Camarões, nesta segunda-feira, tentando acabar com o rótulo. Questionados sobre o assunto, um grupo que viajou de São Paulo para assistir ao jogo mostrou irritação com o termo “yellow block”.
“Não concordo com esse termo. Isso é coisa do José Trajano (comentarista da ESPN)”, disse o economista Roberto Monteiro, referindo-se ao bate-boca entre cronistas que criticaram os xingamentos a Dilma Rousseff no jogo de abertura e foram rebatidos por oposicionistas do governo, como o jornalista da Veja e Folha de S. Paulo, Reinaldo Azevedo.
Os torcedores, no entanto, concordam que os gritos de incentivo das arquibancadas precisam de inovação. “Eu vi que passou no Fantástico (TV Globo) que estão tentando criar uma música nova. Mas aqui o estádio é grande, vão ter 70 mil pessoas incentivando”, disse o empresário de Brasília Marconny Faria, que pagou R$ 1,5 mil por seu ingresso.
Pelo menos no ambiente fora do estádio os brasileiros ainda não mostram a mesma empolgação que, por exemplo, os colombianos levaram a Brasília na última semana. Um grupo de Piracicaba, interior de São Paulo, ainda tentava animar. “Vou entrar e gritar muito lá dentro”, disse a empresária Elenice D’Ambrozo.
Entre selfies e torcida
Uma das marcas da torcida nas portas dos estádios brasileiros têm sido os selfies. Em um hotel da redondeza do Mané Garrincha, uma torcedora vestida com as cores do Brasil comentava de forma ansiosa no elevador: “quero chegar logo no estádio para colocar fotos no Instagram”.
E realmente o arredores do Mané Garrincha mostraram que os selfies são prioridade nos estádios. Muitas poses, fotos e caretas na espera da fila para entrar no estádio. A animação fica maior ainda quando uma câmera de televisão se aproxima.
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