Longe de casa, parentes de concurseiros aproveitam espera para ver jogos da Copa

Enquanto o filho participa neste domingo (15) do concurso da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Nélia Aparecida, de 44 anos, aguarda o jovem assistindo a disputa entre França e Honduras em uma copiadora, dentro da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). No espaço, os proprietários mobiliaram o local com sofás e cadeiras e, além de […]

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Enquanto o filho participa neste domingo (15) do concurso da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Nélia Aparecida, de 44 anos, aguarda o jovem assistindo a disputa entre França e Honduras em uma copiadora, dentro da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

No espaço, os proprietários mobiliaram o local com sofás e cadeiras e, além de oferecer serviços de Xerox, a Copiadora se tornou uma ‘sala de recepção’, para quem veio de longe e decidiu esperar no local os candidatos terminarem as provas.

E para driblar o cansaço, Nélia e o marido resolveram acompanhar as partidas do mundial. A família veio da cidade de Ivinhema para o filho participar do certame. “De manhã ficamos em outro lugar, mas aqui meu marido, que gosta de futebol aproveita para assistir os jogos da Copa”, disse.

Outro torcedor, o vigilante Denis Souza Cesar, 26, também enfrentou a estrada para trazer a noiva, que hoje também disputa uma vaga de agente tributário estadual. O casal saiu de Jutí na noite de ontem e percorreu 315 quilômetros para chegar em Campo Grande.

De olho na tela, Denis conta que desde o início da Copa do Mundo só não assistiu a um jogo. “Viemos de carro, mas não conheço muito Campo Grande então decidi vir para cá e esperá-la. Enquanto espero assisto o jogo e torço pela vitória da seleção de Honduras”, contou.

Porém, se em campo não estiverem jogadores da seleção brasileira, a Copa não é muito atraente para a estudante Élida Carolina, 19. Ela veio de Dourados com a irmã para acompanhá-la no concurso e, apesar de ter um espaço mais confortável para aguardar o fim das provas, ela se acomodou em um banco mesmo e fez da mochila seu travesseiro.

“Preferi ficar aqui porque está mais fresco, sem muita gente. Eu gosto da Copa, mas só quando a seleção brasileira está jogando. Se não tivesse esse banco eu estaria do lado de fora da universidade aguardando minha irmã”, detalhou aos risos.

Sala de recepção

Além de oferecer os serviços de Xerox, a proprietária do local, Sirlene Dias, 40, conta que o local se tornou uma ‘sala de recepção’, tanto para estudantes como para funcionários da universidade.

O aparelho foi trocado por um mais moderno e hoje, o espaço com sofás e cadeiras virou um refúgio para familiares que aguardam ansiosos pelo fim das provas e aprovação dos postulantes.

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