Jovem que matou 6 taxistas é condenado a mais 49 anos no RS

A justiça condenou Luan Barcelos da Silva, 21 anos, a 49 anos e sete meses de prisão em regime inicialmente fechado por roubo seguido de morte (latrocínio) de dois taxistas em 28 de março de 2013 em Santana do Livramento (RS), na região da fronteira com o Uruguai. A condenação ocorreu na segunda-feira e foi […]

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A justiça condenou Luan Barcelos da Silva, 21 anos, a 49 anos e sete meses de prisão em regime inicialmente fechado por roubo seguido de morte (latrocínio) de dois taxistas em 28 de março de 2013 em Santana do Livramento (RS), na região da fronteira com o Uruguai. A condenação ocorreu na segunda-feira e foi divulgada nesta terça-feira pelo Ministério Público (MP).

Silva já havia sido condenado a 55 anos em 17 de fevereiro deste ano pela morte de outros três taxistas em Porto Alegre. O jovem está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e não poderá recorrer em liberdade aos julgamentos. Ele ainda será julgado pela morte de outro taxista, em Rivera, no Uruguai. Silva confessou todos os assassinatos.

O jovem, no dia dos crimes, ligou para um ponto de táxi e pediu uma corrida. Silva foi atendido por Hélio Beltrão do Espírito Santo Pinto e, quando se dirigia ao endereço solicitado, pediu ao motorista para que parasse em uma rua. Ele então disparou contra a cabeça da vítima. O assassino deixou o corpo na rua e abandonou o veículo em Rivera. Ele levou dois celulares e R$ 200.

Pouco depois ele entrou em outro táxi, próximo à fronteira, dirigido por Márcio de Oliveira. O comportamento foi semelhante: antes de chegar ao destino, pediu que o condutor parasse em uma rua e atirou duas vezes contra a cabeça da vítima. Ele levou R$ 100, dois celulares, um aparelho de DVD, um GPS, uma mochila, um pen drive e 20 DVDs. Depois, abandonou o veículo.

Os policiais utilizaram imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais da cidade para identificar Luan. Na casa da avó do assassino, encontraram uma jaqueta que ele usava no dia dos crimes e objetos das vítimas. Os celulares foram dados de presente para familiares e foram localizados por interceptação telefônica.

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