Horário de verão: um mês antes, campo-grandenses já notam sol ‘mais cedo’ e dia longo
Faltando pouco mais de um mês para o início do horário de verão, que começa à zero hora do dia 19 de outubro, os campo-grandenses que acordam cedo já percebem o sol subindo um pouco antes e o dia ‘encurtando’ no fim de tarde. Adiantar o relógio em uma hora, no entanto, não agrada a todos. A […]
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Faltando pouco mais de um mês para o início do horário de verão, que começa à zero hora do dia 19 de outubro, os campo-grandenses que acordam cedo já percebem o sol subindo um pouco antes e o dia ‘encurtando’ no fim de tarde. Adiantar o relógio em uma hora, no entanto, não agrada a todos.
A intenção da mudança é de que a luminosidade seja melhor aproveitada nesse período, e possa reduzir o consumo de energia. O horário de verão dura em média três meses. Nesse período, o sol surge mais cedo e se põe um pouco mais tarde, permitindo um dia mais longo. Essa alteração provoca alguns transtornos biológicos, principalmente em quem precisa acordar cedo.
A estudante Maria Eduarda, de 15 anos, disse que demora a se adaptar. “É muito chato acordar mais cedo. Me sinto muito cansada e preciso de tempo para me acostumar. Acho ruim até para estudar”, relatou.
A mudança não incomoda apenas quem precisa acordar cedo. Mesmo sem ter de cumprir horários, o aposentado Jorge Paixão, de 82 anos, não se acostuma com o horário de verão e além disso, não apoia a alternativa utilizada para obter redução de energia.
“Bom é o horário normal, do jeito que está. Essa alteração não ajuda em nada. Não traz economia, isso é conversa fiada. Sou funcionário de mim mesmo, mas não me adapto e não gosto dessa mudança”, afirmou.
A dona de casa Cleusa Amorim, de 30 anos, também sente a diferença biológica e assim como o aposentado, não percebe a redução na conta de energia elétrica. “Levanto às 6 horas e não gosto da sensação de acordar mais cedo. Se minha conta de luz diminuísse tudo bem, mas vem sempre a mesma coisa, então não entendo o motivo para mudar o horário”, declarou.
Por outro lado, a secretária Simone Silva, de 28 anos, prefere aproveitar as horas de sol. “Gosto do horário de verão. Fico mais disposta, parece que o dia rende mais, tenho ânimo até para ir à academia. Se dependesse de mim, seria assim o ano todo”, defendeu.
Conforme os dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no ano passado, a mudança de horário provocou economia de R$ 405 milhões. Em Mato Grosso do Sul a alteração representou 4,2% de redução do consumo de energia. A estimativa para este ano não foi informada pela concessionária responsável.
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